Siza Vieira: sector deve ler os sinais sobre o futuro das suas escolhas

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O ex-Ministro da Economia defendeu que “os têxteis portugueses já passaram o teste de stress há 20 anos”.


Um sem número de recessões depois, passada a pandemia e a inflação que aí teve início, Pedro Siza Vieira entende que os desafios do sector têxtil e vestuário continuam a ser enormes.

Lembrando o tempo em que a China entrou na Organização Mundial do Comércio e o regresso da Rússia, permitido pelo fim da guerra fria, o entendimento com o Ocidente mudou tudo.

Entretanto, e para além das desgraças avisadas por alguns profetas, o sector têxtil sobreviveu. E os que passaram tempos difíceis, nesse período de há 20 anos atrás, sobreviveram e não serão, agora, derrotados por mais uma crise.

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Esta convicção do anterior Ministro da Economia, aconselha o sector a saber ler os sinais porque “o futuro será o resultado das escolhas que fizermos agora”.

O contexto, deste tempo em que vivemos, aponta para uma Europa em que o poder e a influência dos Estados será ainda maior. E justifica que serão os Estados que serão chamados a financiar o inevitável: um exército europeu, a transição digital, a transição energética, a reindustrialização.

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Recorda que “isto já está a acontecer nos Estados Unidos” e acontecerá também na Europa, mais tarde ou mais cedo.

Aconselha a que a economia real ande por perto do poder político, porque como é tradicional, “o aumento da importância do Estado na economia há-de ser acompanhado por torrentes de nova legislação”.

“É onde estiver a energia barata que estará a escolha dos grandes investimentos empresariais”.

Num quadro de múltiplos desafios, Portugal deve perceber que tem uma enorme vantagem competitiva: o sol. Para Siza Vieira isto significa ter acesso a energia barata. “É onde estiver a energia barata que estará a escolha dos grandes investimentos empresariais” – assinalou.

Os têxteis europeus e a indústria vão se deparar com enormes desafios. Contudo, têm em seu poder todos os instrumentos para darem uma resposta positiva a essas incertezas. E o ‘made in Europe’ pode ser a resposta para vender porque é o melhor do mundo.

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