Sim, depois do desaire caseiro contra o Farense que faria da deslocação a Alvalade ‘um passeio’, Luís Freire e os jogadores ainda não sabem se vão tornar a ser felizes na Europa do futebol.
Por mais vontade que haja – tal como houve no passado – o jogo com o Sporting é um jogo entre ‘esfomeados’ por um título nacional e uma presença europeia.
É uma tarefa difícil para ambos os clubes, ainda antes do árbitro apitar para o início da partida. Vontade não falta para se festejar um quinto lugar – a mais valia europeia que a equipa, o clube, jogadores, treinadores, administradores e adeptos desejam conquistar.
Competências, desejos, vontades e sonhos à parte só amanhã (18h00) tudo ficará decidido e a decisão de um lugar na Conference League até pode nem passar por Alvalade e sim no tapete verde do São Luís, na ponta Sul do país.
À sombra “da semana tranquila” que o plantel viveu, o treinador afirma que “nós seguimos no quinto lugar” e tudo será decidido num jogo – o último, também, da temporada.
“Agora temos uma última oportunidade para garantirmos aquilo que queremos.”
“Nos últimos 12 jogos, ganhámos oito e agora temos uma última oportunidade para garantirmos aquilo que queremos. Estamos muito focados nisso” – avança Luís Freire.
Interrogado sobre as “bocas” de Rui Borges dão força à raiva que podem provocar nos jogadores, Luís Freire entende que “o Vitória é um clube muito grande, com uma massa associativa enorme, pelo que a equipa não precisa de motivações extra, nem de ser picada por nada. A nossa exigência é máxima. Não precisamos de picardias para nos motivarmos”.

Reafirmando que “o nosso jogo é que vai ditar o nosso futuro. É nisso que acreditamos. Temos o futuro nas nossas mãos, tal como o Sporting também tem. Temos de saber jogar o nosso jogo”, o treinador faz contas simples e “se ganharmos, garantimos o quinto lugar”.
Só depois, fará outras contas “se nenhuma das equipas vencer, naturalmente vamos olhar para os outros resultados. Mas isso será só no fim. Temos um jogo para disputar, isso é que importa”.
“Foi a primeira equipa a começar a época e teve um registo internacional extraordinário.”
Relativamente aos sete jogos seguidos fora de casa sem derrotas, “o Vitória já disputou 51 jogos, foi a primeira equipa a começar a época e teve um registo internacional extraordinário. E chega a esta fase do campeonato a lutar pelo seu objectivo. Nunca cedeu nesse aspecto”.
Relembra ainda que o estatuto de “quarta equipa que somou mais pontos na segunda volta” e o facto de “nos termos batido sempre bem em jogos de grande dimensão” e, por isso, “somos a terceira equipa com maior diferença entre golos marcados e golos esperados”.
Concluiu que “há muita coisa que nos dá confiança para este jogo. Será decisivo para todos e, por isso, será importante termos um controlo emocional grande, jogando com coesão e união. Temo-nos batido bem, fazendo o nosso trajecto no campeonato”.
Foto © Vitória SC
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