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Sábado, Junho 21, 2025

Pevidém: Clube Industrial mostra ‘Aves com Narrativa’ de Osvaldo Gonçalves

Economia

O Clube Industrial de Pevidém – Guimarães, abre o seu salão nobre à exposição de pintura ‘Aves com Narrativa’, de Osvaldo Gonçalves.

A inauguração da mostra ocorre, no Sábado, dia 24 de Maio, pelas 14h00, e vai estar patente até 1 de Junho (Domingo). A mostra de pintura ‘Aves com Narrativa’ é, segundo o autor, “um mergulho nas cores, formas e emoções que revelam a vida em cada traço”.

“Desafiou as amarras do destino operário que a sua terra parecia delinear.”

Osvaldo Gonçalves nasceu a 23 de Março de 1955, na freguesia de São Jorge de Selho, coração do Vale do Ave. “Desafiou as amarras do destino operário que a sua terra parecia delinear, rompendo com a reprodução social do lugar onde cresceu. Com determinação, concluiu o Curso Comercial na Escola Industrial e Comercial de Guimarães, hoje Escola Secundária Francisco de Holanda” – revela uma nota de imprensa sobre o artista plástico vimaranense.

Acrescenta que “o chamamento da criatividade, que despontou na infância e se fortaleceu na juventude, guiou-o rumo à expressão artística. Frequentou o Curso de Pintura na Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis, no Porto, trilhando o caminho para a sua vocação profissional. Na empresa têxtil Coelima, afiou o traço e entrelaçou o desenho com o fiar e o tecer, moldando a sua arte ao ritmo da teia e da trama. Ali, desenvolveu competências que o levaram a liderar o Departamento de Desenho, cargo que ocupou com mestria durante quase duas décadas. Para expandir horizontes, realizou estágios em Milão e Paris e frequentou diversos centros de formação, enriquecendo o seu olhar e técnica”.

O artista teve um desempenho profissional e uma criatividade singular no desenho têxtil, que o levou a passar por várias empresas: António de Almeida & Filhos onde fundou o Gabinete de Desenho e foi seu director durante 16 anos. Em 2009, actuou como consultor nas firmas J. Pereira Fernandes e Domingos de Sousa & Filhos.

A partir de 2018, entregou-se plenamente à pintura a óleo sobre tela, tendo os animais e suas metamorfoses como inspiração central.

A sua arte dança na fronteira entre o realismo e o abstracionismo, não só capturando a essência do mundo natural mas, essencialmente, convocando o imaginário da visão humana para o entrelaçado da nebulosidade ecológica que se vai instalando, assim convocando, em tons poéticos, uma visão oracular interrogativa do devir.

© 2025 Guimarães, agora!


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