O debate de Terça-feira, entre a sorridente Kamala Harris e o ‘embeiçado’ Donald Trump, foi desigual… pela própria qualidade dos candidatos.
O gasto e insosso ataque do “eu sou da esquerda e tu da direita” – ou vice-versa, nunca se sentiu.
O que se viu foi uma mulher preparada para comandar o maior país do Mundo, com ideias claras e humanas – no direito ao aborto da mulher (independentemente do Estado) ou da caça ao emigrante (que procura ainda o El Dorado americano com razão), num mundo em que em alguns grandes e ricos países, os seus governantes desdenham os seus cidadãos, julgam-se donos do Estado nação, desbaratam recursos, sujeitam os seus concidadãos ao quanto pior melhor, de uma vida triste e pobre, a todos os níveis. E que só investem na guerra…
O debate, sim, foi diferente com regras comuns: microfone fechado para quem está no uso da palavra, deixando cada um evidenciar as suas ideias, pondo fim aos remoques – até agora uma táctica para baralhar o oponente – fazendo com que cada um mostrasse o quem tem de melhor…
Outra curiosidade das regras do debate foi a possibilidade de os moderadores denunciarem as ‘fake news’ – na hora e sem medos, desmontando cabalas, mentiras e outras indignidades.
Este modelo devia servir para todos no mundo. A começar por Vladimir Putin, Nicolás Maduro, Xi Jinping e outros que tais, habituados a falarem sozinhos…
A América até nisto mostrou que sabe fazer melhor, em defesa da democracia que muitos pregam mas poucos praticam, acabando com o jornalista perguntador apenas mas dando-lhe o poder de denunciar o que é inverdade e engana leitores, ouvintes ou espectadores, cumprindo uma das funções essenciais do jornalismo: a de colocar a verdade acima de qualquer senhor/senhora…
Com esta paz – de não se ouvir vozes sobrepostas, berros impróprios, Kamala desmantelou sistematicamente a retórica do ex-presidente que um dia assistiu ao ‘assalto do Capitólio’, a partir da televisão, fazendo da democracia um campo de urtigas.
Serenamente, a América e o Mundo esperam uma primeira mulher no Governo do vigilante do planeta, para firmar a paz, a segurança e promover o desenvolvimento, acabando com a injustiça e com os emigrantes que pedem asilo para comer e mudar de vida.
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