O carrilhão do Santuário da Penha, um dos maiores de Portugal, composto por 19 sinos de diferentes tamanhos e pesos, vai ser recuperado e automatizado.
Já está em curso a delicada e complexa operação de recuperação e automatização do carrilhão do Santuário da Penha.
Uma nota da Irmandade dá conta de que «terá a duração de cerca de três meses e constituiu um avultado investimento material que a Irmandade considera essencial para que se possam voltar a ouvir os sinos da Penha» – justifica o juiz da instituição, Roriz Mendes.
O responsável pela Irmandade da Penha acrescenta que a intervenção tornou-se inevitável, dado o estado de degradação dos cabeçalhos, suportes e badalos dos sinos, sendo também necessária uma intervenção de retirada de todos os sinos, bem como a desmontagem dos respectivos cabeçalhos e vigas.
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Para além da substituição do conjunto das peças danificadas, será ainda necessário proceder à limpeza especializada dos 19 sinos, realizar o tratamento das badaleiras e efectuar a aplicação de produtos de conservação.
Por isso, «a empreitada foi entregue a uma empresa reputada, com conhecimento e experiência na área, de forma a podermos assegurar a qualidade da conservação deste valioso património material e imaterial por longos anos», justifica Roriz Mendes.
Refira-se que em Setembro de 1949 se procedeu à inauguração do Santuário da Penha e respectivo carrilhão pelo Patriarca de Lisboa, D. Manuel Gonçalves Cerejeira, depois da conclusão da cruz da torre sineira da igreja e da mísula albergando o anjo voltado para a cidade, numa oferta da Cooperativa dos Pedreiros Portuenses, tendo como modelo a obra do pintor António Cruz.
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