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Sexta-feira, Janeiro 10, 2025

Jorge Cotter: um contador de histórias… da sua vida (45 anos) de médico

Economia

Jorge Berkeley Cotter, médico, especialista de Medicina Interna e professor, deu a última aula magistral, também expositiva sobre a sua vida de médico. 

  • Perante uma plateia de “alunos” notáveis e notados – Ministra da Saúde, presidente e vereadores da Câmara Municipal, deputados, Reitor e professores da UMinho, amigos de longa data e de carreira, colegas de profissão e, curiosamente, o pessoal que trabalha consigo em Medicina Interna no Hospital da Senhora da Oliveira.
  • Também, a sua família o acompanhou no dia 20 de Dezembro de 2024, no Teatro Jordão, que marca a última paragem de um percurso profissional intenso, com uma pandemia pelo meio, uma carreira absorvente na medicina pública e privada (o seu consultório) enriquecida já na parte final com a de professor e doutorado pela UMinho.

Tinha, no final da manhã, daquele dia de Dezembro, já perto do Natal, uma tarefa difícil: falar numa hora sobre uma vida de 45 anos dedicados à saúde. 

Os 60’ de prelecção eram insuficientes para tantos factos, tantas histórias, tantas vezes a vestir a bata branca e colocar o estetoscópio ao pescoço e a ouvir os seus pacientes no consultório. Mas nesta aula magistral nunca virou a página para o lado humano da sua personalidade quando confrontada com as dores dos seus pacientes e as suas doenças irreversíveis, a vida no hospital.

Mas, seguiu caminho e mostrou as suas origens, um rebento da união de Jorge (o pai) e da mãe Maria Emília, afinal um médico e uma arquitecta que conceberam e construíram um novo Jorge, de quem outro Jorge (Sampaio) ex-presidente da República, foi padrinho.

O Jorge Cotter, médico, de barbas extensas e com cores diversas, do ruivo ao branco, passou pela escola de Santa Luzia – a escola pública que foi obrigado a frequentar pelos pais – e elogiou os seus professores de então, pelo seu mérito e não por qualquer conveniência.

Seguiu até ao Liceu Nacional de Guimarães “onde tive óptimos professores”. Como quem honra o passado – sem ideologias – Jorge Cotter elogiou “o meu Reitor”Fernando Conceição ligado ao regime da ditadura mas que foi credor desta referência elogiosa, humana, não política, de inteira liberdade, de reconhecimento e pouco sectária. 

“Em 1973 permitia nas nossas aulas discutir Karl Marx.”

“Fui seu médico-assistente durante 20 anos” – lembra sem medo do passado. E revela até – elogiando o professor – que “em 1973 permitia nas nossas aulas discutir Karl Marx”

Numa espécie de desassombro face à realidade, sem amarras e com total liberdade e demonstrando não ter contas a ajustar com o passado, recorda outras peripécias ainda enquanto estudante, quando tentou dispensar o exame de admissão na Faculdade.

Lembrou a sua professora de Biologia, Cecília Leão, e a única disciplina que o impedia de fazer a sua matrícula directa na Faculdade. Enquanto aluno de 13 – naquela disciplina de Biologia – Jorge Cotter contou, com alguma ironia como pediu um 14 para não se sujeitar à tal prova oral e seguir em frente, rumo a um percurso universitário que o formou médico. E lembrou como Cecília Leão voltou a estar – 35 anos depois – no júri do seu doutoramento, na Universidade do Minho.

Em toda a sua aula magistral – realizada no Teatro Jordão, o marco final da sua carreira médica – à qual continuará ligado ainda de forma nostálgica – desviou a sua memória para o Hospital de São João, “onde tudo era bom”. E começou uma etapa de especialização, evocando os professores, de excelência, que o marcaram – Daniel Serrão e Fausto Falcão

“Foi o dia mais feliz da minha vida quando se diz que nós só temos dois ou três dias de vida” – recordou com um sorriso e alegria não expressa, ao lembrar o 31 de Julho de 1979, quando chegou ao fim do curso. “Eu sou médico” – repetia para si mesmo, então, aos 23 anos, numa espécie de conquista pessoal e de alcance de um objectivo que o levaria para uma carreira médica distinta.

Na sua longa lista de professores – encontrados no seu percurso académico – Jorge Cotter regista bem os seus nomes. António Celso Fontes é outro dos que se viram no “PowerPoint”, espelhado na tela do Teatro Jordão e que era o seu guião para esta aula, com a plateia cheia de amigos, médicos, pessoal do serviço de Medicina Interna, autarcas e deputados. Sobre Celso Pontes disse “ou se gostava dele… ou detestava, porque era um incompreendido”. De uma certa forma surpreende ao dizer “eu gostei”, uma maneira de mostrar que gostava de lidar com a exigência e com o saber que o professor representava, naquela altura.

Curiosamente, não sendo um orador para o público – a sua experiência resumia-se às reuniões de serviço com todos os que trabalham nas equipas de Medicina Interna – Jorge Cotter mostrou estar muito à vontade para olhar para trás sem traumas, resignar-se ao presente e sonhar ainda o futuro. 

Revelou agora que “ser internista” era mais do que um desejo pessoal pela especialidade que o haveria de lhe dar a fama no mundo da medicina hospitalar. 

E para isso contribuíram o professor Falcão, Carneiro Chaves, Luís Maciel (tutor directo), logo “importante na minha vida e na minha carreira” –  Levi Guerra, professores e médicos que influenciaram Jorge Cotter na Faculdade. 

A sua vinda para Guimarães – para ingressar no Hospital de Santo António dos Capuchos, mais tarde Hospital da Senhora da Oliveira – e deixar o Hospital de São João e uma envolvente de conhecimento notável, motivaram de alguns destes professores um “não vás embora, fazes parte da instituição” a que não cedeu porque trabalhar na sua terra natal era mais que um chamamento e um desejo.

Esta saída foi tema de crónica do professor Levi Guerra, intitulado ‘Os frutos dos fracos’ que transcrevia a sua conversa de comunicação da sua decisão. 

Jorge Cotter era descrito como “um jovem ruidoso de longas barbas ruivas” que quando pôs o pé na entrada do Hospital de Santo António dos Capuchos, o sentiu ruidosamente no seu interior: “foi uma emoção”… inesquecível.

Também contador de histórias – e as da sua vida ligadas ao exercício da profissão foram muitas – revelou, nesta aula, que a sua mãe não deixava o pai fazer noites… no hospital mas não se importava que o marido trabalhasse aos Domingos, com a mulher e filhos a passar o dia numa sala anexa a ver TV porque naquele tempo “não tínhamos televisão em casa”

Os Domingos, à tarde, eram passados “a ver bonecos, a nossa mãe e os seus dois filhos”… disse com ironia, fazendo rir – e aplaudir – a plateia, uma e mais vezes. 

Era claro que estas facetas da sua vida suscitaram risos, pelo tom, pela forma como eram contadas estas pequenas e grandes histórias desfrutadas com prazer pelas pessoas sentadas na plateia. Dir-se-ia que todas “riram a bom rir…” porque o contador de histórias também as sabia contar, de forma simples e sincera. Sentiu-se naquele dia um Jorge Cotter descontraído, livre e a voar, como que despedido das suas barbas que lhe davam a imponência, de uma personalidade austera, vista do lado de fora da sua figura.

Uma dessas histórias tinha a ver com a AurorinhaMaria Aurora Martins de seu nome – que o saudou logo no primeiro dia quando entrou no Hospital de Santo António dos Capuchos: “Eu era doente do paizinho” – disse a Aurorinha. E o jovem médico respondeu mas “o meu pai já não está cá há 14 anos” – retorquiu. 

“Mas eu estou internada há mais de 20 anos” – replicou a senhora que até ajudava as enfermeiras nalgumas tarefas, na distribuição de medicamentos e material pelas enfermarias. Risos…

Este foi um dos momentos em que muitos dos presentes passaram a conhecer a Aurorinha, naquele momento colocada num dos slides e que mais risos suscitaram na sala. Um caso vivido apenas internamente apesar do conhecimento das entidades que surpervisionavam o sector. E que pode ser um exemplo de um médico e homem mais simples e menos convencional. E muito humilde.

Mas a história da Aurorinha não se quedaria por aqui. Ela ameaçou suicidar-se, na altura da mudança do Hospital da Misericórdia para um novo edifício – o actual – construído em Creixomil.

Jorge Cotter relatou citando as palavras de uma mulher que mais tempo ocupou a enfermaria de Medicina Interna: “se não fôr com os nossos doutores eu suicido-me”.

Ora, no acordo entre a Misericórdia e o Ministério da Saúde, os doentes tinham direito a cuidados de saúde até à sua morte, o que facilitou a transferência da Aurorinha… 

O médico não esquecia os mais simples colaboradores da sua unidade de Medicina Interna, lembrando-os no seu percurso profissional e falou de Maria, uma auxiliar – analfabeta -que cumpria as suas funções.

Recordou o passado – que parece ainda recente, entre 1989 e 1991 – em que Artur Vieira e Brito, médico e chefe do serviço de Medicina Interna que naquele tempo tinha apenas 43 camas disponíveis. O hospital novo, acabou, em 1991, fazendo esquecer as macas-camas nos corredores que se enfileiravam nas alas do Hospital de Santo António dos Capuchos, já numa situação de ruptura.

O Hospital da Senhora da Oliveira, era sinal de nova vida, um hospital que tinha um âmbito inter-municipal. Novos métodos de trabalho permitiram novas abordagens no tratamento de doentes. “As visitas colectivas de serviço, pelas enfermarias” passaram a ser mais comuns – “foi algo que aprendi com o professor Falcão Fontes” – revela Jorge Cotter.

Foi nessa altura que começou “a mudar a cor da minha barba”, ao mesmo tempo que o serviço de Medicina Interna adoptou novas técnicas (de tratar, aprender e ensinar) e que não se faziam ainda no Hospital da Senhora da Oliveira, com alguns doentes a serem deslocados para hospitais do Porto.

Com a aposentação de Artur Vieira e Brito, em 2002, o médico Baltazar Vilela reforça a equipa de Medicina Interna agora dirigida por Jorge Cotter. “Fiquei director de serviço até hoje” – declarou com satisfação.

Confessou que “nunca precisei de ver os controles de tempo dos que trabalhavam na unidade de Medicina Interna”. Uma cumplicidade justificada na dedicação dos que pertenciam à equipa, em diversas funções, e que não afectava “a produção” do serviço: 6500 internamentos quando antes eram 600. As reuniões de serviço serviam também para avaliar o desempenho da equipa, o que permitia um outro tipo de controle que não o do tempo…

Jorge Cotter falou depois das transformações que se foram operando no interior do hospital e da sua especialidade. A criação de uma Unidade de Cuidados Médicos Intermediários (UCMI) foi uma aposta abençoada pelo Dr. Capelas, da administração do hospital, presente na plateia. Abriu em 2 de Janeiro de 2020, com 12 camas.

Neste percurso de médico, Jorge Cotter enfrentou a covid-19 – um tempo fascinante do ponto de vista médico e científico. “O meu pai – em 50 anos de médico – nunca passou por isto” – conta.

Nesse período, ainda recente, recorda a sua preocupação principal: “a saúde mental dos nossos médicos”. Ao mesmo tempo que “fazia 12 horas por dia no serviço hospitalar, de Sábado a Domingo, durante três meses”.

Foi então, e ao fim de 35 anos, que chamou o barbeiro a casa. Tinha de seguir os ritos ditados no desenvolvimento do combate ao vírus SARS-CoV-2. Disse-lhe… “é para cortar a barba”. Depois de cortada o Jorge Cotter era diferente como se viu numa fotografia que registou esse momento. Recorda que “a minha mulher até deu um grito quando chegou a casa, perguntando que homem é este…” (risos).

Para o neto, “o vôvô era o mesmo, não está nada mais novo” – dizia no seio da família, sem medo, do homem novo em que se tornara, sem o adereço da barba. “És o único que falas verdade” – dizia-lhe o avô Jorge Cotter.

No hospital, tinha 400 pessoas no seu serviço… “todas deram sangue”, numa altura em que era preciso detectar anti-corpos, para combater o SARSCoV2. Mas só 3% desse pessoal tinha anti-corpos…

Hoje, contou, como algumas teorias que não permitiam a propagação da covid-19… não interferiam directamente na erradicação do vírus, como a limpeza ao fardamento extremo e quase exagerado quando o vírus se propagava apenas por contactos em que “a boca e o nariz não estavam protegidos”. Lembra o que passaram os colegas da Cirurgia, reforçados com fardamento pesado contra um inimigo invisível. 

Em jeito de resumo, lembrou que “tratamos 2684 doentes de covid, 12% tornaram-se mortes reais”. E desmistificou: “ninguém morre de covid embora possa morrer com covid”.

Nesse combate para uma crise sem precedentes, de isolamento social, houve o contributo da sociedade civil. Jorge Cotter falou da necessidade de ter ventilação invasiva, imprescindível na ‘OBS covid’ criada para atender doentes mais vulneráveis.

E lembrou como pediu a Vítor Magalhães, também na plateia, a oferta de um ventilador. O empresário e dirigente do Moreirense, respondeu e se forem 10? Salientou que foram 250 mil euros investidos nesses 10 ventiladores, um exemplo que se seguiu depois com a mobilização de mais empresários para a compra de equipamento em falta no hospital.

Com satisfação, revela que “a nossa comunidade sempre colaborou com o Hospital da Senhora da Oliveira, numa mostra de solidariedade” que destacou.

Continuando a recordar as alterações que foram surgindo no serviço de Medicina Interna – sobretudo funcionais – Jorge Cotter falou da hospitalização domiciliária… “é uma coisa óptima, hoje posso dizer algumas coisas mais…”

E sobre este tema, lembrou que, nesta área, “o nosso problema actual são os dois milhões de pessoas pobres…” Defende que a hospitalização domiciliária “é para a classe média ou média-alta” – ressalvando que “isto é apenas uma opinião”, ao mesmo que tempo que “tentamos dar um salto de cavalo”.

Sobre as doenças infecciosas, de doentes com Sida, hepatites, a resposta dada tem sido na hora e nota que as infecções agora diminuíram. Sobre a diabetes é a terceira consulta do país, seguimos mais de três mil doentes até à morte. Há informação fantástica sobre esta doença ‘Diabetologia’ que tem cerca de cinco mil consultas por ano.

Também as conhecidas auto-imunes, e as reumáticas, onde as consultas são cada vez mais… “estamos à frente pois estas consultas nos centros de saúde – Fafe, Cabeceiras de Basto, as pessoas percebem isto”. E beneficiam desta descentralização de serviços.

Sobre a Hipertensão não esquece que o hospital é centro europeu com uma base de dados de 20 anos de informação. E sobre a qual fez uma tese de doutoramento, há um ano. E mereceu realce da ‘European Society of Hypertension’.

Neste listar de observação dos serviços incluídos no âmbito da Medicina Interna, Jorge Cotter não esqueceu nenhum. Falou da Consulta Externa e da lista de internos: “tenho orgulho em ter colaborado na sua formação”.

A ideia de fazer do Hospital da Senhora da Oliveira, uma unidade de ensino médico, com a colaboração da Escola de Medicina da Universidade do Minho, fez com que evocasse os professores Pinto Machado e Nuno Sousa que se entusiasmaram com esta ideia.

E trazer várias gerações de alunos para o hospital de Guimarães, colaria bem com o desejo de institucionalizar o ensino universitário. Jorge Cotter falou de 300 alunos que passaram pela Medicina Interna neste processo de formação, enquanto outros fizeram ali o seu doutoramento.

“Cheguei a acumular 100 dias de férias por gozar.”

Lembrou, depois, sempre com ironia, como ele próprio fez “um doutoramento depois dos 50 anos… uma experiência engraçada”. E que o ocupou durante três anos – “cheguei a acumular 100 dias de férias por gozar”. O júri do seu doutoramento tinha professores das Universidades do Porto, Lisboa e Coimbra.

Frisou, num jeito bairrista, que quando compareceu perante o júri, foi claro em dizer que estava na Universidade do Minho e não na Universidade de Braga, facto que o fez ler “o testamento de D. Sancho I para perceber isto de Guimarães e Braga”. E insistiu, perante o júri, que “se isto for a Universidade de Braga… eu estaria aqui mais como Egas Moniz quando se apresentou ao Reino de Leão…”

Ao evocar este episódio do seu doutoramento na Universidade do Minho acompanhado pelos professores Nuno Sousa e Pinto Machado, Jorge Cotter passou mais um slide agora com uma fotografia do seu pai “que acompanhou a minha vida clínica”, com excepção desta qualificação. 

E contou como a experiência que teve de integrar o júri do doutoramento de Pedro Cunha – actualmente presidente da Unidade Local de Saúde do Alto Ave. “Isto é fascinante” – disse com satisfação.

Sobre a investigação em Medicina Interna relatou uma iniciativa sobre o consumo do sal. “Come-se muito, cerca de 12 gramas e não se deve comer tanto” – referiu.

Participou na avaliação do impacto do consumo de sal na comunidade, e em escolas com alunos dos 10º e 12º ano da EB João de Meira, onde a esposa é professora. 

Num diálogo com alunos na própria escola, Jorge Cotter foi pedagogo ao influenciar a implementação do ‘Jardim de Aromas’ para evitar o domínio do sal.

Mostrou, o que foi feito, também com a colaboração de Neno e do Vitória, nesta acção de sensibilização.

Quando referiu que “nós falamos com alunos, analisando a sua urina”, já Neno se apresentava com jogadores proporcionando um ambiente mais descontraído mas sério. A ideia era levar as plantas aromáticas a fazer o papel do sal, com menos custos para a saúde. E fazer com que os alunos fizessem um teste de urina.

Jorge Cotter, lembrou-se de outros tempos, contando o que disse a um aluno da João de Meira, cuja fotografia passava nos slides.

Perguntou-lhe, então, o que queria ser quando fosse adulto, este respondeu que ser médico era um desejo. “Tu queres ser médico? Sabes que os médicos têm de provar a urina?” – interrogou.

“Você é cientista, disse-me o puto” – contou com um sorriso, mostrando o homem para além do médico, num contacto com o mundo real das crianças. E onde se salientou a importância de pôr menos sal na comida e desdramatizando que afinal “a urina era como a cerveja…”, apelando à utilização das plantas aromáticas, incitando à participação dos alunos no concurso de fotografias e outras actividades daquela acção de sensibilização.

Mas ficou uma conclusão: a de que a Hipertensão é uma doença a evitar e que se faz em Guimarães um trabalho único na Europa, registado num jornal sobre a doença; de que uma disciplina sobre como trabalhar a terra, tal como jardineiro, podia contribuir para o consumo de aromáticas evitando-se o sal.

Apesar dos alertas da acção de sensibilização, dos avisos sobre a doença e os seus efeitos, a escola fez nova avaliação, três anos depois, e constatou-se de que “as crianças comiam, afinal, mais sal do que os pais”.

Foto © Marco Jacobeu

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