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Sexta-feira, Abril 19, 2024
Miguel Leite
Miguel Leite
Natural de Guimarães, fisioterapeuta licenciado, com mais de 10 anos de experiência profissional, tendo já tido várias experiências profissionais (meio hospitalar, clínica, ensino especial em escolas e meio desportivo/desporto de alta competição). É também pós graduado em fisiologia do exercício e fisioterapia cardiorrespiratória. Têm outras formações complementares relacionadas com a sua profissão. Faz parte dos Bombeiros Voluntários de Guimarães, pertencendo desta forma ao atual corpo ativo da corporação vimaranense.

O Poder nas mãos humanas

A palavra Democracia transporta experiências seculares, com origens gregas e que na sua plenitude literária se pode traduzir em “governo do povo”.

Normalmente, a evolução da existência humana é registada através de eventos das mais diversas áreas e valências que acontecem ao longo de milhares de anos, e que deveriam servir de espelho naquilo que é o bom e o mau da nossa presença no Planeta Terra.

É por de mais evidente que “cada cabeça sua sentença”, e é certo que a desigualdade no contexto biopsicossocial entre cada um de nós são certezas praticamente absolutas, porém, porque continuam a existir tantas diferenças nas crenças, nos estilos de vida, no direito à oportunidade de lutar pelo sonho, no direito à liberdade de escolha, na possibilidade de não ter que seguir uma rotina pré-definida e institucionalizada por uma sociedade elitista.

Vivemos sufocados com escolhas periféricas de terceiros que condicionam a nossa vida e não nos permitem uma liberdade que não seja mais do que uma definição de dicionário.

Estamos francamente enclausurados numa cela transparente em que grande parte das escolhas são impostas.

Qual é a realidade do comum cidadão? Trabalhar, pagar impostos, lutar para não faltar nada essencial à família…estamos francamente enclausurados numa cela transparente em que grande parte das escolhas são impostas.

Os governantes dos diferentes estados mundiais são eleitos para representar um determinado povo, fazendo crer que as suas lutas serão baseadas nas necessidades específicas e identificadas de uma certa população, no entanto, tal facto não é verdadeiramente levado avante, e o que assistimos consecutivamente é a sucessivas derrotas daquilo que alguém outrora definiu como um estado democrata que têm como base elementar a defesa de uma nação toda ela justa e única.

É deveras frustrante ver as limitações políticas mundiais de quem assiste diariamente a massacres como a Guerra na Ucrânia, Guerra no Continente Africano, entre outras centenas de Guerras (muitas delas nem sequer divulgadas pelos media), em que a condição humana é desprezada, desrespeitada, tudo porque o interesse financeiro de uns certos “engravatados” acaba por ser superiorizado.

Que interessa olhar o futuro se nem sequer cuidamos do presente?

Podemos todos fazer mais pelas nossas sociedades, podemos todos contribuir muito mais para uma igualdade real, e isso pode começar por libertarmo-nos do materialismo que nos circunda, e fazer sensibilizar todos aqueles que têm tanto e que podiam melhorar as vidas de tantos milhões que não tem absolutamente nada.

O poder e a ganância são dois aliados que nunca darão soberania absoluta a ninguém, mesmo que muitos ambicionem lá chegar. Por outro lado, a partilha de conhecimento, a entreajuda, o respeito global são partes integrantes de uma visão saudável de quem ambiciona um mundo melhor.

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