Estado deve ser um garante de justiça social, educação e saúde. Premissas indispensáveis numa sociedade que queremos e exigimos construtiva. Não Estado controlador, mas sim orientador e de caráter livre.
Não devemos, no entanto, excluir a iniciativa privada, também ela é essencial. As empresas, a criação de emprego, o dinamismo, a competição. Não são chavões, mas sim ideias que devem ser tidas em conta, sem preconceitos ideológicos.
Estamos agora numa cruzada de problemas de presente e de futuro. Somos diariamente afogados pela ideia do aumento do custo de vida, as dificuldades que se avizinham. É um futuro com perspetivas negativas, ou no limite, com inúmeras incertezas.
Ou não…
Temos certamente a liberdade de sermos ativos e responsáveis. Entender as dificuldades do aumento dos custos de vida que podem e devem provocar mudanças ativas e concretas. Poupar e gerir de forma eficiente os recursos é o desafio.
Lembrar a expressão certeira do presidente da República Francesa em que afirma que o tempo abundância acabou, ou terá enormes limitações.
Teremos de medir o alcance desta ideia e encarar os fatores como a poupança, a gestão melhorada como uma indubitável oportunidade de novas políticas.
São desafiantes os acontecimentos que enfrentamos. Seja pelo prisma das alterações climáticas, a guerra que está às nossas portas, o aumento das tensões políticas com o ressurgimento de movimentos extremistas.
Podemos ficar imóveis e assistir passivamente ao correr dos dias… Mas como sempre temos a oportunidade, diria mesmo, a obrigação de mudar.
Essa mudança é contributo positivo é dado no dia a dia, nas instituições onde podemos intervir, junto dos decisores políticos e elevar o nível de exigência para que sejam pensadas e implementadas políticas que sirvam os cidadãos e não sejam simples ações de propaganda ou demagogia.
A este propósito, sejamos claros que a área social foi, é e será imprescindível para uma sociedade equilibrada. As dificuldades são enormes. Acabados de enfrentar uma pandemia somos confrontados com um aumento galopante do custo de vida que traz as dificuldades a extratos da sociedade que não pensaríamos ser atingidos.
Reforço o pensamento inicial sobre a importância do Estado não como castrador, mas garante de valores essenciais numa democracia. Não democracia apenas no papel, mas uma democracia que se deseja plena.
O Estado tem de olhar para aqueles que diariamente conseguem fazer milagres junto dos mais frágeis. Os recursos humanos do setor social devem ser valorizados e continuamente motivados.
Não deixemos de parte a ideia de que o Estado somos todos nós, e não uma entidade abstrata que demasiadas vezes acusamos de ser uma entidade de mal.
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