Como profissional na área da saúde já há alguns anos, deparo-me com uma realidade que teima em não mudar, desde logo a forma “mascarada”, porém, permanente na resposta dos cuidados de saúde ao utente.
Refiro-me objetivamente ao momento de decisão para tratamento de qualquer ser humano que se encontre clinicamente doente.
A resposta em saúde não pode nem deve depender da quantidade de dinheiro que cada um têm.
O nosso sistema nacional de saúde é dos maiores bens que podemos ter, disso não há qualquer dúvida, no entanto, tem de ser cuidado e potenciado para o seu desenvolvimento em todas as suas valências.
Questiono porque é que não há fisioterapeutas em todos os centros de saúde do país.
Particularmente, e falando da minha área de atuação, questiono porque é que não há fisioterapeutas em todos os centros de saúde do país, comparativamente a outras áreas igualmente importantes e que se complementam na sua atuação!
Inúmeros casos seriam removidos dos nossos serviços de urgência, se tal facto fosse alterado (por exemplo: patologia musculoesquelética).
Organização e prioridade na aplicação dos investimentos públicos em saúde, é o que se exige.
Não chega colecionar formação e exigir que sejam tratados de forma academicamente superior.
A condição humana deve ser encarada com frontalidade, humildade e respeito em todo o seu processo de evolução em saúde e na ausência da mesma.
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