Ao longo das últimas décadas para não dizer dos últimos séculos, a natural evolução do ser humano potenciou o consequente desenvolvimento tecnológico e tudo o que isso implica. Os países mais desenvolvidos “alienam” os mais precários, fruto da sua superioridade económica e promovem o seu desenvolvimento sustentado em mão de obra mais barata.
A desigualdade impera num século em que as catástrofes naturais ganham força e as guerras saem dos livros para assumirem um papel real e assustador.
A formação é cada vez mais necessária pois as dúvidas do ser humano necessitam de respostas constantes e atualizadas. O papel de formador assume uma importância tremenda na atualidade, pois o enquadramento mundial que vivemos é desafiante em cada momento, pelo que o mesmo tem que se adaptar constantemente, no sentido de ir em conta às particularidades de cada formando e do contexto formativo em que irá prestar provas.
O formador é um uma espécie de “ser mutante”, isto porque, tem que permanecer sempre atualizado, deve promover o interesse dos formandos naquilo que se propõe apresentar, deve potenciar o espírito de entreajuda e comunicação entre todos os formandos, deve ter a capacidade de se auto motivar, passando desta forma o mesmo espírito de garra e luta aos seus “aprendizes” durante o período da respetiva formação e ao longo do percurso de vida de todos aqueles que se propõem a promover o saber estar e o saber fazer.
O formador será um espelho para o formando em certa medida, pois o mesmo utilizará o seu mentor como uma referência futura na sua ação.
As constantes “revoluções industriais” e o surgimento ao segundo de novas tecnologias de trabalho, ditam a importância cada vez mais fulcral de uma formação profissional que dote os indivíduos de ferramentas cada vez mais direcionadas para objetivar resultados de forma rápida e eficaz.
A formação profissional é fundamental no adquirir de um conhecimento atualizado e perspicaz na resposta às necessidades cada vez mais emergentes que as empresas mundiais exigem aos seus colaboradores. Porém, a formação profissional apresenta-se como uma porta de entrada não só no contexto empresarial, mas também como uma “caixa de primeiros socorros” que pode e deve ser usada ao longo das linhas das nossas vidas. Relativamente, às modalidades de formação (presencial, b-learning e e-learning), penso que todas elas tem aplicabilidade, dependendo sempre do meio em que as mesmas sejam utilizadas.
Após a última pandemia (covid-19), o formato e-learning ganhou força pois possibilitou alguma normalidade mesmo com a ausência física das pessoas, mantendo alguma continuidade no ensino. Nas modalidades presencial e b-learning, na minha opinião os ganhos na aprendizagem são superiores, principalmente no que diz respeito às aulas práticas (em várias áreas profissionais é fundamental), bem como, no relacionamento entre pares e na continuidade de uma comunicação base do ser humano, que é o frente a frente, sem nenhuma barreira a limitar.
Todas as modalidades tem o seu timing, desde que sejam ajustadas ao contexto de formação que o formador se propôs a realizar.
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