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Quinta-feira, Novembro 21, 2024
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Filipe Fontes

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Nasceu numa cidade pequena (S. João da Madeira, 1971), forma-se na cidade grande (FAUP, Porto, 1989-1995), exerce fugazmente a prática profissional liberal na cidade explodida (área metropolitana do Porto, Matosinhos, 1995-1996) e há muito trabalha sobre uma cidade média e o urbano sem limites (Guimarães e Vale do Ave, 1996-2018). Concilia a sua prática profissional no departamento de urbanismo do Município de Guimarães (atravessando todas as suas áreas – gestão urbanística, projecto e planeamento urbano) com formação académica complementar (pós graduação em cidades e desenvolvimento regional), voluntariado (pastoral prisional da diocese de Braga), escrita regular sobre questões da cidade e do território (nomeadamente em meios de comunicação social, Público e Correio do Minho) ou outras formas literárias (autor dos livros Sr. Jota e Filicidade, escritos sobre a cidade), coleccionismo e participação pública na convicção de que tudo conta, e o beneficia, enquanto homem de cidade que trabalha sobre a cidade.

Uma “ideia” de planeamento…

O momento actual é momento propício a balanço e perspectiva. Balanço sobre o que foi feito, construído e transformado (e, eventualmente, sobre o que deveria ter sido feito e não foi). Perspectiva sobre o que poderemos fazer e deveremos construir nos tempos próximos, tentando conjugar realismo, capacidade, necessidade e...

Processo eleitoral

Há momentos que conduzem o pensamento para temas concretos e que nos ajudam a resolver o drama da “folha branca”. No presente, emerge o tempo de novo processo eleitoral autárquico, tempo de uma multiplicidade de eventos, escolhas, promessas e afins que geram em nós diferentes e variadas reacções, umas apaixonadas...

Falar verdade

No último texto, a necessidade de ser consequente na acção pública foi tema exclusivo de reflexão. Por convicção e constatação, verifica-se que importa, cada vez mais, compaginar a concretização de uma ideia, um projecto, uma obra com os seus objectivos maiores e requisitos complementares, possibilitando, assim, que essa mesma...

Ser consequente

Coincidência escrever este texto na véspera do dia 25 de Abril, em 1974, dia da Liberdade, antes dia anónimo e triste, igualmente sinal de um quotidiano amordaçado e condicionado, agora motivo de comemoração e balanço. Sempre, dia aconselhável à memória e leitura actualizada do que significa e projecta. E mais...

O Tempo de balanço

Invariavelmente, o tema do “tempo” repete-se mês após mês, apresentando a eventualidade da monotonia temática que o autor do texto não consegue vencer ou traduzindo uma constatação da omnipresença desta “realidade” na nossa vida. Sem prejuízo da primeira hipótese ser real, é na convicção de que a segunda é factual...

O Tempo e a saudade

Tema recorrente nos textos já publicados, o tempo é elemento dito “incontornável” na leitura e na análise da realidade, não numa perspectiva maniqueísta e matemática, não num modo quantificado e balizador de ritmo e cadência, mas como factor que empresta perspectiva a essa mesma realidade, atribuindo-lhe um significado feito...

O Tempo e o espaço

(urbano e habitacional) (parte I) Invariavelmente, os textos já escritos e partilhados remetem para a importância que o tempo tem “nas nossas vidas e nas nossas cidades”, determinando e condicionando fortemente as respectivas qualidades da vida individual e do espaço urbano. O tempo, tido como sucessão de instantes e retrato de...

A “Cidade” e o ano que chega…

Na sequência do mencionado no último texto, e na convicção de que os projectos citados - “cidade dos 15 minutos” e “bairros saudáveis” - são tema que merece desenvolvimento e reflexão, inicio a escrita e, rapidamente, divirjo do tema, porventura deixando que a influência do momento - fim do...

A Cidade, casa de todos nós…

“Serão estes os sinais de tempo que vivemos?” foi a interrogação que ficou no ar desde o último texto. Mais do que dúvida ou resignação, a pergunta retrata a perplexidade que nos invade e generaliza sobre este tempo que vivemos, usufruindo de uma liberdade (de)limitada, de uma mudança galopante...

Serão estes sinais do tempo em que vivemos?

Do último texto, feito primeiro desta colaboração com o “Guimarães, agora!”, o tempo permanece igual no seu compasso e velocidade, protagonista inevitável das nossas vidas, protagonista multiplicador de oportunidades e dificuldades. Alguém diz que “há sempre três coisas” e, na cidade, reconhece-se três tempos: o tempo do investimento, o tempo...

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