Câmara apoia obra
O cemitério de Atães está a ser alargado de modo a disponibilizar mais 72 sepulturas que se juntam às três até agora disponíveis.
Quase quatro décadas depois, o Cemitério de Atães volta a estar em obras: no pouco terreno existente numa das laterais e com o espaço onde estava a Capela Mortuária, entretanto, demolida, o número de campas vagas que resultam deste alargamento é de 72. Patrício Araújo, presidente da Junta está convencido de que nos próximos 40 anos, não haverá mais problemas, de falta de espaço para sepultar os falecidos da freguesia.
E a Junta vai manter os critérios apertados para a venda de sepulturas, prolongando a medida até agora adoptada, de que cada família terá apenas uma sepultura. Não haverá vendas ao desbarato apenas para fazer dinheiro, garantindo-se, por muitos anos, que todos possam ir sendo sepultados nas restantes campas de família. Mesmo porque, no cemitério ainda há campas vendidas há mais de 20 anos que ainda não foram sequer utilizadas.
As obras de alargamento que hoje se executam evitaram uma situação de ruptura patente, uma vez que restavam apenas três campas vagas que, de forma alguma, davam acorrer às necessidades de hoje de do futuro de curto e médio prazo.
A demolição da capela mortuária – sacrificada por falta de uso e apenas poucas vezes utilizada em 22 anos, uma vez que os velórios já se faziam no salão paroquial por causa da sua localização central na freguesia- foi uma opção que garantiu mais espaço para novas sepulturas.
“Esta era uma obra urgente” – reconhece Patrício Araújo que só foi possível com a apoio da Câmara Municipal que, na última reunião de Maio, deliberou atribuir um subsídio de 86 599,63€.
De resto, com um orçamento de cerca de 33 mil euros anual, para a União de Freguesias Atães/Rendufe, era de todo incomportável a Junta realizar esta obra com dinheiros próprios. “Só mesmo com um subsídio extraordinário, era possível colmatar esta lacuna” – afirma o presidente.
Entretanto, no lugar de S. Cosme, junto da igreja e do cemitério, a Junta começou a construir um parque com 70 lugares de estacionamento, e com uma área de cerca de 500 m2. Foi com a cedência de um terreno por Maria Vaz – benemérita da freguesia – que o alargamento e a requalificação foi possível, acabando com congestionamento e as dificuldades de passagem, em dias de festa, em dias de missa e em funerais, na mais que histórica ex-freguesia de S. Cosme da Lobeira.
Também em Rendufe, outra freguesia da União que fez da União de Freguesias, o maior território do concelho, a Junta procedeu a três pavimentações, em Via Cova, no Portelo e em Sabugosa – esta em paralelo oferecido pela Câmara Municipal, ficando a mão de obra a cargo da freguesia.
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