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Sábado, Outubro 12, 2024

Rotunda de Silvares: o centro da nova mobilidade

O desnivelamento da rotunda de Silvares foi o terceiro projecto do Programa de Valorização de Áreas Empresariais, lançado em 2017, pelo governo, a ser concluído.


A Infraestruturas de Portugal (IP) e a Câmara Municipal de Guimarães (CMG) manifestaram, ontem, antes da sua abertura, numa vídeo-conferência, o seu regozijo pela conclusão do desnivelamento da rotunda de Silvares. E juntaram três factos para esse regozijo: o cumprimento do preço estabelecido, o prazo da obra e a ausência de qualquer acidente de trabalho.

Feito durante o período da pandemia, o desnivelamento da rotunda, por onde se entrava e saía da auto-estrada, vai cumprir os objectivos da valorização de áreas empresariais, defendido pelo governo de António Costa, em 2017.

No imediato, vai aumentar a fluidez do trânsito, acabando com filas de viaturas, em períodos de maior tráfego, depois melhora as condições de acesso ao eixo rodoviário de Silvares, continuando depois a sua ligação à zona industrial da Gandra, em Barco, aproximando o Avepark do mundo.

Quer a IP, quer a Câmara Municipal registaram o papel do empreiteiro – a empresa vimaranense Cândido José Rodrigues, SA – no desenvolvimento da obra. José Serrano Gordo, vice-presidente da IP sublinhou o “empenhamento” da empresa pública no cumprimento deste programa, recordando que “ainda há cerca de um ano, estávamos a assinar o contrato de adjudicação da obra” para, agora, ainda em pandemia, a ver concluída e ao serviço da região.

© Município de Guimarães

Igualmente, Carlos Matos, da IP, se congratulou com as parcerias estabelecidas com a Câmara Municipal e a empresa a quem foi adjudicada a obra, por concurso público, realçando que “todos temíamos, em Março, de 2020, com um inverno pela frente e a pandemia instalada, que se pudesse alongar o prazo da obra”.

Mas conseguimos “levar a carta a Garcia” – reforçou – enaltecendo a empresa que projectou o desnivelamento pela solução arquitectónica que encontrou.

Esclareceu que a obra terá impacto na fluidez do tráfego, com origem e para a A11, não agride o ambiente, pelo ruído e pelo seu impacto arquitectónico, funcionando como um falso túnel. “Tivemos equipas dedicadas, um bom empreiteiro (CJR) que, em conjunto, executaram uma obra com uma boa solução construtiva e com materiais que a tornam numa referência em termos de arquitectura”.

Vincou que a rotunda não exigirá encargos de manutenção muito caros, pois, as paredes e superfícies são laváveis, a drenagem de águas far-se-á por um processo natural e sem problemas freáticos à vista, com poucos custos futuros. Qualificou as obras acessórias como de “qualidade” nomeadamente a sinalização, a iluminação pública em LED e até a integração paisagística se revelou adequada, como é o caso da nova ponte pedonal metálica.

Numa tarde de elogios, Carlos Matos não deixou de sublinhar o facto de a Câmara Municipal ter sido “um parceiro exigente, colaborativo” a que se junta uma empresa construtora expedita e sempre “com um grau de resposta e prontidão” às questões levantadas pela IP e sua equipa de fiscalização da empreitada.

O presidente da Câmara, também, não poupou nos elogios que fez a todos os intervenientes na execução da obra. A começar pelo Primeiro Ministro, António Costa que incluiu toda a via de acesso ao Avepark, nos programas de financiamento adequados, ao ex-Ministro Pedro Marques e ao actual Pedro Nuno Santos com tutela da IP, ao Secretário de Estado, Jorge Delgado, e à direcção da Infraestruturas de Portugal. Juntou nestes agradecimentos a CJR – empresa vimaranense que ganhou o concurso e executou a obra, cujo prestígio é reconhecido no país e no estrangeiro, à equipa do DOM – Departamento de Obras Municipais, liderado pelo Engº Joaquim Carvalho.

© Município de Guimarães

“A cooperação entre a IP e a CMG é fundamental para os projectos que temos em carteira e que vamos continuar a concretizar…”

“A cooperação entre a IP e a CMG é fundamental para os projectos que temos em carteira e que vamos continuar a concretizar” – referiu Domingos Bragança. Elencou a requalificação de duas estradas nacionais como a que liga Fermentões às Taipas e a de Lordelo ao centro da cidade (esta vai começar com a construção da rotunda do Salgueiral) e a 2ª e 3ª fase da via de acesso ao Avepark.

Voltou a evidenciar as condicionantes que decorrem da execução de uma obra, desde o seu projecto, à compra de terrenos até à sua execução, que fazem prolongar no tempo as obras que Guimarães quer concluir para melhorar a sua interligação rodoviária e robustecer a sua mobilidade urbana, em parâmetros consonantes com o desenvolvimento actual.

© 2021 Guimarães, agora!


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2 COMENTÁRIOS

  1. Grande obra?
    Gastar dinheiro público não custa nada !
    Espero que se forme uma comissão para que os responsáveis por este investimento sejam responsabilizados criminalmente!
    Quando há entrada da rotunda chegavam CHEGAVAM duas VIAS passou para uma VIA só para permitir maior fluidez pois em tempo de DESCARBONIZAÇÃO voltamos ao tempo dos veículos de tração animal para quê estradas com várias vias a era é passar de DUAS para UMA a realidade do pensamento de técnicos e responsáveis pela autarquia de Guimarães.
    Querem um concelho ciclavel onde já existe alguns KMs mas SINALIZAR as passagens para os ciclistas nada na maioria não existe esperam mortes desde o brilhantismo que anunciam até há realidade ainda se encontram a séculos, por isso anunciei que a era que consideram moderna pela realidade desses ilementos é voltar aos veículos de tração animal.
    Descarbonizar não significa diminuição do trânsito de veículos já estamos a caminho do século XXll digo 22 não do século XIX digo 19 enquanto não for formada uma comissão para responsabilizar criminalmente estes ilementos pelo gasto de dinheiros ( nota: milhões de euros ) públicos!
    E que de nada trazem em melhoramento há nessecidade de um concelho que está ficando na anos LUZ dos vizinhos!
    Pois dizem eles a culpa é do povo!
    E é, pois é esse povo que os ilege Ó!

  2. Rotunda com defeito! Quem quer sair de Guimarães (sem se dirigir a Braga) vê-se obrigado a parar antes de entrar na rotunda, continuando a provocar imenso trânsito. Defeito que pode ser facilmente reparado…

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