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Sábado, Outubro 12, 2024

Universidades: UMinho é a 89ª entre as 912 mais sustentáveis

O novo ranking da GreenMetric que analisa a sustentatibilidade das universidades no mundo, coloca a UMinho numa posição de destaque.


Neste ranking a UMinho coloca-se como a melhor entre a academia portuguesa, no ranking UI GreenMetric World University Rankings 2020. Uma posição de destaque na avaliação sobre a sustentabilidade ambiental dos diversos campus universitários. Entre 912 universidades de 85 países, a UM está entre as 89 melhores do mundo.

Desde 2017 que lidera nas universidades portuguesas, quando iniciou a participação neste ranking, sobressaindo nos indicadores de energia e alterações climáticas, em resíduos, educação e investigação.

O pódio do ranking inclui as universidades de Wageningen (Holanda), Oxford (Reino Unido) e Nottingham (Reino Unido). Há três academias britânicas e três holandesas no top 10. Portugal está ainda representado pelo Politécnico de Viana do Castelo (172º lugar), pela Universidade de Aveiro (190º) e pelo ISCTE (386º).

Os resultados demonstram que “a sustentabilidade ambiental é uma marca identitária da UMinho”, enquadra-se “num compromisso estratégio de liderança nesta área” que pretende “construir uma comunidade mais saudável, vibrante e participativa, com vista a um futuro melhor”.

Este posicionamento da UMinho revela o esforço da instituição “em prol do desenvolvimento sustentável através do ensino, investigação e transferência de conhecimento, bem como nas suas prácticas internas, políticas e procedimentos”.

Rui Vieira de Castro, reitor da UM, reconhece que as instituições de ensino superior têm “uma responsabilidade adicional” na sustentabilidade, considerada a principal solução para os desafios globais segundo entidades como as Nações Unidas, o Fórum Económico Mundial e o Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável.

A UMinho foi a primeira universidade europeia a alinhar nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável e a primeira do país a iniciar o relato público dos indicadores de sustentabilidade (em 2010), bem como a ser incluída na rede International Sustainable Campus Network, tendo ainda aderido à iniciativa United Nations Global Compact. Esta academia é um elemento catalisador da sua região, gerando impacto económico positivo anual acima de 200 milhões de euros, a que estão associados mais de 5000 postos de trabalho.

A estratégia é reforçada pelo plano de desenvolvimento integrado dos campi, pelo financiamento para projectos de I&D sobre sustentabilidade, pelo volume de publicações científicas, eventos e unidades curriculares sobre o tema, bem como pela valorização dos resíduos produzidos, pelo uso de mobiliário exterior inovador, pela redução de gastos de energia e, entre outros aspectos, pela parceria na candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia, envolvendo-se no território, aplicando investigação e integrando os vários saberes.

António Pedro Souto faleceu no dia de Natal

O professor do Departamento de Engenharia Têxtil da UM, António Pedro Souto, faleceu na Sexta-feira, dia 25 de Dezembro.

Pedro Souto (o segundo a contar da esquerda). © GA!

António Pedro Souto foi um dos maiores entusiastas da Ciência viva, cujo contributo, a par de outros seus colegas, foi fundamental para a instalação do Centro Ciência Viva de Guimarães, de cuja direcção era membro. O professor impulsionou, no campus de Azurém, uma experiência para mostrar quão fundamental era a ciência no desenvolvimento do país, em 2009 – que a foto documenta – e a partir daí a ciência (viva) começou a fazer parte da agenda local culminando com um centro em Couros, onde se tentam apresentar os fundamentos da ciência em formas didácticas que se explicam a crianças e adultos. Por isso, António Pedro Souto integrava também o comité científico do Centro de Ciência Viva de Guimarães.

Para além disso, era também professor do Departamento de Engenharia Têxtil desde 1990, pesquisador no Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil da Universidade do Minho e desenvolveu a sua actividade de pesquisa em processos de Modificação de Superfície com Plasma, Nanotecnologia e Acabamentos Funcionais de Materiais Fibrosos.

© 2020 Guimarães, agora!

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