Está criada a Comunidade Criativa de Inclusão Digital de Guimarães com vista ao desenvolvimento de competências digitais junto de populações mais vulneráveis.
A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), delegação de Guimarães apresentou o projecto, a Câmara foi parceiro, tornando-se investidor social. E desta forma foi criada a Comunidade Criativa de Inclusão Digital (CCIDG), um projecto itinerante, destinado a incluir as populações mais vulneráveis e em risco de exclusão digital, uma sala de aula sobre rodas que vai andar pelos quatro cantos do concelho, com o apoio de jovens voluntários.
O projecto desenvolve-se numa carrinha, equipada com seis postos informáticos, que viajará pelo concelho, à procura de cidadãos excluídos do acesso ao mundo tecnológico e digital.
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O presidente da Câmara Municipal, Domingos Bragança, realçou a importância deste projecto pelo alcance que terá “na interacção social e psicológica, dos cidadãos que estão mais isolados” pois, “à inclusão digital juntar-se-á o combate ao isolamento social, cujos sinais subtis, revelam a fragilidade em que se encontram alguns cidadãos”.
“A sua mais valia para a coesão social, foi o que levou a Câmara a dizer sim e a colocar-se ao lado da CVP…”
“A qualidade do projecto e a sua mais valia para a coesão social, foi o que levou a Câmara a dizer sim e a colocar-se ao lado da CVP como investidor social” – revelou Paula Oliveira, vereadora da área social.
Já Armando Guimarães, presidente da delegação de Guimarães, da CVP, elege “o combate à iliteracia digital” como meta, enquanto lembra que a CCIDG se desenvolverá “num lógica de intergeracionalidade”, que envolverá 240 jovens voluntários para um universo de cerca de meio milhar de beneficiários, numa primeira fase, pois o objectivo é “não deixar ninguém de fora”. A CCIDG viu aprovada pelo programa Portugal Inovação Social uma candidatura no valor de 445 mil euros, com uma duração de três anos, sendo que o Município apoiará com 134 mil euros.
Helena Loureiro, representante no norte do Portugal Inovação Social, considerou o projecto que vai ser implementado em Guimarães como “uma experiência piloto a nível social”, que passará “a ser uma referência na política pública”, considerando que “a iniciativa foi um casamento perfeito entre a CVP e a Câmara Municipal”.
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