O número de pessoas que fica sem emprego cresceu, no último semestre, a uma média de 125 pessoas ao mês.
Já ultrapassou os 6 mil e está agora perto dos 6146 registados em Agosto de 2022. O desemprego em números tem várias explicações. E uma delas pode ser o arrefecimento económico na região e a consequente perda do poder de compra.
Mesmo com desempenhos positivos no têxtil e calçado, cuja dinâmica consegue esbater crises conjunturais associadas à economia mundial e europeia, com a guerra da Ucrânia e o preço da energia como pano de fundo, a verdade é que há já seis meses que o desemprego sobe para perto dos números registados durante a pandemia em 2021.
As mulheres, como sempre, são as mais afectadas por esta queda do emprego. E são já 3310 em Guimarães. Também afecta os que se inscreveram à menos de um ano no IEFP, o que martiriza gente mais nova e os que mais recentemente se viram privados de trabalho.
📸 GA!
Noutro índice, afecta mais os que querem voltar a trabalhar do que aqueles que procuram o 1º emprego; no que se refere ao escalão etário, o desemprego afecta menos os trabalhadores com menos de 25 anos, aumentando nos que que têm entre 25 e 34 anos; subindo ainda mais nos que têm idades entre 35 e 54 anos, e atacando drasticamente os que têm mais de 55 anos.
No capítulo das qualificações, via escolaridade obrigatória, o desemprego é menor nos que mais baixas qualificações apresentam; subindo para 1370 nos que têm apenas o 1º ciclo. Baixa no escalão dos que têm o 2º ciclo e até com o 3º ciclo, elevando-se no caso dos que têm o ensino secundário, ou seja em 1603 trabalhadores. Também, os desempregados com licenciatura e frequência do ensino superior, o concelho tem 932 jovens à espera de uma colocação e ocupação profissional.
Os despedimentos em Janeiro também chegaram a um número muito alto, sendo de 212 neste período. O histórico, de despedimentos, regista 201 em Setembro de 2021 e 218 em Setembro de 2020.
As rescisões por mútuo acordo chegaram aos 79, sendo de 252 os que acabaram contratos a prazo e de 12 os que optaram por trabalhar por conta própria.
📸 GA!
© 2023 Guimarães, agora!
Partilhe a sua opinião nos comentários em baixo!
Siga-nos no Facebook, Twitter e Instagram!
Quer falar connosco? Envie um email para geral@guimaraesagora.pt.