A Fundação Portuguesa “A Comunidade Contra a Sida” (FPCCSIDA) abriu um centro de aconselhamento e orientação para jovens (CAOJ) que funciona nas antigas instalações do Cybercentro.
O CAOJ é um projecto que envolve diversas entidades: está já interligado com algumas escolas do concelho (Agrupamento João de Meira, Agrupamento Francisco de Holanda, Agrupamento Santos Simões e Secundária Martins Sarmento) e ainda com o Estabelecimento Prisional de Guimarães e Centro de Acolhimento para pessoas sem abrigo em articulação com a Cruz Vermelha e tem o apoio da Câmara Municipal.
“Doenças como VIH ou sífilis continuam a existir e a aumentar na sociedade, apesar de estarem abafadas pela pandemia da covid-19, e não podemos deixar de reforçar e dar respostas para estes problemas”, salientou Filomena Frazão de Aguiar, presidente do conselho de administração e da direcção executiva da FPCCSIDA.
Criado pela Fundação Portuguesa “A Comunidade Contra a SIDA”, o CAOJ procura dar resposta ao alargamento de um projecto de voluntariado – Projecto GUI-BUI – nascido na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Lisboa, sendo constituído por quatro núcleos de intervenção: o Núcleo de Formação (NF), o Núcleo de Apoio e Aconselhamento (NAA), o Núcleo de Teatro de Intervenção Educativa (NTIE) e o Núcleo de Documentação e Informação (NDI).
📸 Município de Guimarães
E incluir-se na resposta alargada para toda a comunidade, através do atendimento ao público em geral para consulta, aconselhamento ou realização de rastreio.
“Guimarães pode ser o ponto de partida para o desenvolvimento de outros projectos na área da saúde.”
O coordenador Nacional da Educação da FPCCSIDA, Mário Pereira, sublinhou que as respostas aos problemas sociais começam a serem desenhadas nas escolas, realçando que “as mudanças devem ser feitas a nível local para a construção de um futuro melhor”. Mário Pereira vincou que “Guimarães pode ser o ponto de partida para o desenvolvimento de outros projectos na área da saúde e em parceria com instituições do ensino superior” nesta perspectiva de formação dos nossos jovens.
Assim, além das aulas de formação em curso nas escolas que aderiram a este protocolo, Guimarães passa a ter um espaço físico para o atendimento à população nas antigas instalações do Cybercentro (Travessa de Vila Verde).
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