A vereadora Sofia Ferreira deu a conhecer as ocorrências e impactos do fenómeno climatérico de finais de Dezembro e inícios de Janeiro, estimando cerca de 640 mil euros em danos e prejuízos, valor reportado à CCDR-Norte.
A vereadora com o pelouro da Protecção Civil divulgou, durante o período antes da ordem do dia da reunião do executivo camarário, os impactos e intervenções ocorridos no período de forte precipitação das últimas semanas. Segundo Sofia Ferreira, decorreram cerca de 300 ocorrências entre 21 de Dezembro de 2022 e 9 de Janeiro de 2023.
As situações “mais críticas” que mereceram atenção do Município e Protecção Civil prenderam-se com a necessidade de avaliação de estruturas e muros, nomeadamente ao nível de estabilidade e algumas quedas, registando-se 18 destas ocorrências. Foram ainda apontados 14 aluimentos e deslizamentos de terras e 12 inundações “mais relevantes”, isto é, “inundações de via que obrigaram a impedimentos e cortes”.
A vereadora destaca, para além das bacias de água, a estrutura de retenção no Parque da Cidade. “É um investimento que também complementa e aumenta a eficácia das bacias de retenção no Campo das Hortas”, garante Sofia Ferreira.
“Houve dois momentos muito críticos em que, por questões de prevenção, fizemos cortes temporários na zona baixa da cidade e fomos alertando os moradores e comerciantes dessa zona para a probabilidade de termos mesmo de abrir as comportas”, reporta a socialista.
Para além das ocorrências mais impactantes, registaram-se ainda infiltrações nos edifícios municipais, por exemplo, Laboratório da Paisagem, “que também sofreu uma inundação forte com danos materiais”. O próprio edifício da Câmara, o Convento de Santa Clara, também foi alvo de infiltrações, bem como algumas escolas. Mencionou, ainda, inundações em Parques de Lazer, nomeadamente nas Taipas, que provocaram “danos em equipamentos”. Por fim, “a rede viária Municipal que fica sempre muito danificada com este tipo de situações”.
Todas estas situações resultantes da situação climatérica geraram um custo estimado de 640 mil euros. “Já reportamos à CCDR-N, para reporte à Ministra da Coesão, dos custos que estimamos em equipamentos, infraestruturas municipais na ordem dos 640 mil euros, na expectativa de podermos ter algum apoio do governo para minimizar este impacto”.
Sofia Ferreira realçou e agradeceu a colaboração e acção de todos os elementos da Protecção Civil, nomeadamente Bombeiros, Polícia Municipal, PSP, GNR, Vitrus e Vimágua, bem como os presidentes de junta e funcionários da Câmara.
📸 GA!
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