O Vitória ganhou em Famalicão e segue num ciclo vitorioso que o pode tornar campeão dos pequenos.
Com um futebol simples, assente na equipa base que se tem firmado nos últimos jogos, e apenas com a troca de Edwards por Rochinha, um espírito colectivo forte, alguma capacidade de sacrifício, o Vitória justificou o triunfo obtido em Famalicão. E persegue o 5º lugar se ganhar ao Farense o jogo em atraso e o Paços de Ferreira não somar pontos.
João Henriques continua a esgotar um onze titular apenas com ligeiras e cirúrgicas mudanças, em função de um continuado período de triunfos, numa gestão do plantel segura e inteligente. A regra de que em equipa que ganha não se mexe, tem sido cumprida também porque os jogadores continuam merecidamente a dar confiança ao treinador.
Mais uma vez, a equipa deu uma resposta colectiva, face a um adversário que tentou anular a vantagem obtida pelo primeiro golo de André Almeida neste campeonato. A este espírito de união juntou o sofrimento, aguentando a pressão do adversário, mais insistente na 2ª parte, obrigando o meio campo a cometer faltas, a partir das quais o Famalicão chegava com mais perigo à baliza vitoriana.
Neste contexto, Bruno Varela voltou a surgir, tornando-se no jogador mais notado da equipa, sossegando os colegas com as suas intervenções seguras que eliminaram todas as hipóteses de o Famalicão chegar à igualdade.
Nesta onda positiva de triunfos, que dão pontos para se chegar à frente da classificação onde há seis interessados nas melhores posições fica claro que o Vitória está nesse grupo, o que pode ser sustentado se tornar-se campeão dos pequenos, tal como aconteceu com Manuel Cajuda que ganhando a todos os clubes, sem se preocupar com os grandes, acabou em 3º lugar.
Com um árbitro, nem sempre simpático para o clube, Hugo Miguel fez uma arbitragem positiva sem influência no resultado.
O Vitória alinhou com: Bruno Varela, Sacko, Jorge Fernandes, Mumin, Mensah, André André (Wakaso 82′), Pepelu, André Almeida (Miguel Luís 76′), Ricardo Quaresma (Edwards 82′), Óscar Estupiñán (Bruno Duarte 89′) e Rochinha (Rúben Lameiras 76′).
©VSC LPFP LUSA
Factos do jogo:
- André Almeida teve um prémio para as suas boas exibições, apontando o único golo da partida aos 12′, que deu o triunfo ao Vitória, num remate imparável, colocado e repentino e quase fazia um segundo num canto, aos 62′;
- Bruno Varela voltou a destacar-se quando parou todos os remates à sua baliza, mostrando que quando é preciso também a equipa pode contar com ele;
- A ala esquerda com Mensah e Rochinha funcionou na perfeição, foi produtiva e chamou a si a iniciativa do jogo e de colocar em sobressalto o Famalicão;
- O futebol do Vitória não se explica pelos seus floreados mas pela eficácia consubstanciada numa estratégia de jogo e numa coesão que é a marca do colectivo;
- João Henriques consolida os seus desejos ao fazer o Vitória somar pontos, sucessivos, em jogos com equipas mais acessíveis;
- Quaresma quis jogar simples quando aos 76′ chutou de primeira, de trivela, num lance que poderia ter dado o 2-0 ao Vitória;
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