Ganhar ao Braga nesta altura da época foi um triunfo que pode ser lido em várias dimensões, porque ganhar ao rival mexe com a moral vitoriana.
A dimensão histórica que evidencia como a rivalidade ainda vai sendo o que era, dá ao Vitória-Braga um cunho de ganhar ou morrer.
Pode-se perder tudo mas com o Braga, não! Quem ao sair do estádio, em qualquer direcção, e escutasse o que diziam os vitorianos que seguiam a pé para o seu destino pós-jogo percebia a satisfação que o triunfo deixou nos adeptos.
Também percebia o êxtase provocado por um golo já no “lavar dos cestos da vindima”, e o castigo dado quando o Braga, na 2ª parte, tinha procurado ser melhor.
O que se ouvia eram os clamores da alma vitoriana, de satisfação, empolgamento, e alegria por o Vitória ter cantado vitória.
Já no estádio, Pepa falava sobre o desempenho da equipa, da euforia do triunfo à desilusão por só, em vários jogos, a equipa se encontrar.
“O Vitória é isto e queremos que o seja já há muito tempo”.
Vincou o treinador, com o seu sorriso habitual: “o Vitória é isto e queremos que o seja já há muito tempo”. Porém, evidenciava, sem medos que “temos sido muito irregulares”.
Neste olhar para o jogo e para o historial desta época, Pepa reconhece que quando a equipa “eleva os níveis de intensidade e agressividade, conseguiste isto”.
Ou seja, ganhar e saborosamente ganhar ao rival. Remexendo na memória do jogo, o treinador assinala que quando “éramos 11 contra 11, fomos melhores, objectivos e mais personalizados”. Mas se a equipa perdeu Alfa Semedo por expulsão – viu um vermelho directo – não perdeu, contudo, o norte, pois ainda teve forças para chegar ao 2-1.
📸 Vitória SC
Pepa lembra a posse de bola do Braga quando o Vitória jogava com 10 mas insistiu que “as melhores oportunidades foram nossas”.
Sobre os adeptos o treinador fala sempre com deslumbramento e paixão. “Só faz sentido se mantivermos o ritmo de jogo, o que redobra o seu apoio e a sua presença no estádio”. Admite que não valerá a pena lembrar “a vitória épica contra o Braga, com um estádio cheio – em função das limitações da covid-19 – como vi poucos vezes”. Lembra-se que só o sentiu com o Belenenses e com o Benfica porque nesses jogos “demos tudo”.
Relembrando que a semana que passou foi dura, por causa da derrota com o Vizela, o que o futebol tem de bom nestas situações “é que nos dá oportunidade de corrigir tudo, no jogo seguinte”.
O treinador escolhido e contratado por Pinto Lisboa, tem o apoio de António Miguel Cardoso que ontem apresentou a sua lista e o seu projecto para o clube.
Numa frase deixa claro que “Pepa é indiscutível”, acrescentando que o treinador só “necessita de uma direcção que o apoie nos bons e maus momentos”.
📸 Vitória SC
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