A candidatura de Alexandre Costa (Alex) SIM VITÓRIA colocou um ponto final no “facto” evidente de ter havido uma lista subscrita com assinaturas adulteradas e pediu que sejam apuradas responsabilidades.
E foi peremptório ao condenar “a tentativa de inverter esta situação a que assistimos hoje” (Terça-feira).
A declaração foi feita, ao final do dia de ontem, numa forma de não deixar esquecer o que se passou durante o processo de validação das listas concorrentes. E de modo a manter a posição de “serenidade, seriedade e rigor que nos distingue”, deixando que as pessoas que ocupam os cargos pudessem tornar público o que aconteceu.
“É bom que fique claro que esta situação tem responsáveis e a responsabilidade não é nossa” – afirmou. E classificou-a mesmo algo que “envergonha o nome do VSC” e algo que “não nos orgulha”.
Acrescentou ainda que “há responsáveis e há culpados e não contem connosco para um processo de vitimização, pois a nós não nos compete validar ou invalidar as listas de concorrentes às eleições do Vitória”.
Alex mostrou não alinhar com aqueles que “têm interesse e intuito em se vitimizarem”, dizendo que “há alguém que é responsável e alguém que tem o seu nome bem marcado neste processo”, de aceder a dados pessoais dos sócios e adulterar assinaturas de subscritores e apoiantes.
Dizendo que “aquilo que nos preocupa já não são apenas as eleições, mas é também o próprio Vitória com o problema da validação de listas – que deixou de ser problema por a mesa da assembleia geral já ter validado todas as listas”. Deixou “bem claro” que “queremos mesmo que Miguel Pinto Lisboa vá a jogo e ser julgado pelo trabalho que tem vindo a fazer”.
Outra preocupação de Alex tem a ver com a “incapacidade” demonstrada pelo Vitória enquanto instituição, de não saber “preservar os dados pessoais dos seus associados”.
Disse que esses dados “andam na rua, nas mãos de alguém e isso preocupa-nos porque o VSC enquanto instituição deixou que os dados dos seus associados não fossem preservados”.
Reclamou a atribuição de responsabilidades, deixando, no entanto, uma resposta sobre esta questão para os órgãos sociais do clube, pois, “os sócios têm de ser defendidos e ser defendidos não é apenas dizer aquilo que eles mais gostam de ouvir”.
Defendeu que nesta altura “alguém devia dar a cara” pela violação do segredo subjacente aos dados pessoais que os associados fornecem ao clube. E “apontar o dedo ao que está errado”.
“Nós queremos um Vitória diferente, que nos orgulhe, que traga aos associados esperança, felicidade e alegria”.
Ora, Alex, sustentou que “aquilo que nos trouxe até aqui, é acabar com isto dentro do Vitória, não permitir que o Vitória seja falado pelas razões que estamos a falar, nós queremos um Vitória diferente, que nos orgulhe, que traga aos associados esperança, felicidade e alegria”.
Doutro modo, defendeu que “temos de deixar de falar do Vitória pelo seu lado mais negro e a responsabilidade para que isso aconteça, é de todos nós, sócios e candidatos”.
Diluída a contenda sobre a questão da veracidade das assinaturas, Alex vai focar-se “em continuar a campanha pela positividade, apresentando as nossas propostas, elevar o nome do Vitória, respeitar os sócios que estão connosco e os que cada vez mais se juntam ao nosso projecto, para levar o Vitória para o patamar que todos desejamos”.
Rui Vaz, candidato a presidente da mesa da Assembleia Geral, também participou nesta conferência de imprensa, historiando o processo de validação de listas, no qual participaram todas as candidaturas por convite da mesa da assembleia geral em funções.
Foi a “confusão” instalada e provocada pela existência de subscritores da lista de Miguel Pinto Lisboa que não a subscreveram, como ele próprio, e a publicação da decisão da validação das listas a destempo do acordo firmado quando se descobriram estas trapalhadas.
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