Cerca de mil antigos estudantes da Universidade do Minho juntaram-se no fim de semana para o Encontro Caixa Alumni, que vestiu de gala o pavilhão Multiusos de Guimarães.
A oitava edição da iniciativa incluiu a actuação do artista Luís Represas, bem como do cantor folk Pedro Melo e do DJ Vivax. Houve ainda cocktail, showcooking do chef António Loureiro, projecções multimédia, área de selfies, ilhas de degustação de ex-alunos (Baldi, Bira dos Namorados, Cerveja Letra, Corriqueijo, Groselha-espim, Méze, Porta Nova), jantar volante e prémios.
“Este encontro é um momento de partilha de boas memórias, de reforço de laços e de projecção de futuros comuns.”
A edição teve o lema ‘São mil asas numa asa’, um verso do hino da academia, que representa a Universidade do Minho como elo dos que por ela passaram nos seus quase 50 anos. “Temos cerca de 21 mil alunos, mil professores, 400 investigadores e mil técnicos administrativos e de gestão, mas a UMinho é também devedora do trabalho, inteligência, compromisso e criatividade dos antigos estudantes”, disse o reitor, Rui Vieira de Castro. “Este encontro é um momento de partilha de boas memórias, de reforço de laços e de projecção de futuros comuns”, acrescentou.
Luís Represas trouxe 11 canções, que aludiram no início e no fim à era do grupo Trovante (1976-92). Pelo meio não faltaram clássicos como Feiticeira (evocando o recém-falecido co-autor Pablo Milanés), Da próxima vez (em coro), Perdidamente (e o público de mãos no ar) ou Foi como foi (já com comboio humano pela plateia). Mestre nos acordes e no lirismo das letras, Represas manteve a sua identidade que resistiu a modas. E a humildade, pois não fez o ensino superior: “Estar aqui é uma forma de eu estar na academia; vejo uma convulsão de gerações, por isso continuem a reencontrar-se, toda essa matéria-prima pode significar avanços na nossa sociedade”.
Entre os participantes estava Manuel Costa, que em 1975 foi dos primeiros alunos da UMinho (nº 42). Frequentou Engenharia Têxtil no Largo do Paço e na rua D. Pedro V, em Braga, e só lhe faltou a parte final do curso em Guimarães, que incluía oficinas de fiação. Voltou à UMinho em 1990 para cursar Biologia-Geologia e daí leccionar na área. “Mudou-se muito no ensino: no início, eu era entregue a mim próprio e só havia alguns livros, em inglês; depois alargou-se as fontes e os métodos, facilitando os alunos”, disse o bracarense de 73 anos. A curta distância, o spot das fotos juntava muitos alumni, a segurarem frases divertidas como “No meu tempo é que era!” ou “Sei o que fizeste no último Enterro da Gata”.
O evento já foi realizado no Largo do Paço, no Paço dos Duques de Bragança, no Mosteiro de Tibães, na escola secundária Sá de Miranda e nos campi de Azurém e Gualtar da Universidade do Minho.
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