A Santos Simões é a única escola secundária em Guimarães que ainda não sofreu intervenções.
Das 450 escolas identificadas, pelo Governo, como prioritárias para reabilitação, Guimarães conta com três: EB 2,3 de Pevidém, EB 2,3 de São Torcato e a Escola Básica e Secundária Santos Simões.
Para Adelina Pinto, vereadora da Educação, “ainda falta a Escola D. Afonso Henriques”.
Apesar da nomeação deste ano, as fragilidades da Escola Santos Simões já eram conhecidas. O projecto de resolução da Assembleia da República para realização de obras na Escola Básica e Secundária Santos Simões já tinha sido discutido e aprovado em 2018.
Consciente de que “a Escola Santos Simões tem, neste momento, todas as lacunas, nomeadamente, na adequação dos laboratórios e de alguns equipamentos ao ensino do século XXI”, Adelina Pinto adverte para um outro facto: “a Santos Simões é nossa desde Abril de 2022, portanto, vamos começar agora a pensar nisso e ver, efectivamente, o que é que vem nesta linha de financiamento nestas ditas escolas prioritárias que estão definidas”.
“Falta de salas de aulas, falta de salas adequadas à prática do exercício físico ou a aulas de biologia”, estas foram algumas das preocupações demonstradas pela vereadora da oposição, Vânia Dias da Silva, que trouxe o tema a debate.
Afirma, ainda, esperar mais da gestão da Câmara Municipal que, no seu entendimento, “deve ser gerida apontando objectivos e tendo prazos definidos para esses objectivos”.
“Há um ano atrás o problema já existia e ainda não havia a guerra”.
“Esperava do senhor presidente que ele se comprometesse com prazos e o senhor presidente nos dois últimos anos tem estado bastante envolvido na questão da pandemia e agora na questão da guerra. Há um ano atrás o problema já existia e ainda não havia a guerra. É evidente que todos conhecemos as dificuldades que estas duas questões vieram trazer, mas estes problemas existiam antes. A Escola Santos Simões já estava identificada há muito tempo para reabilitação, muito antes da pandemia”, realçou.
A escola integra agora o acordo de descentralização, que assume a transferência de competências, na área da educação, do Estado para os Municípios.
A vereadora da Educação mostra-se optimista com a decisão: “localmente resolvem-se muito mais facilmente as situações”.
📸 GA!
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