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Terça-feira, Abril 23, 2024


Língua Portuguesa: comemorações devem estar centradas em Guimarães

O presidente da Câmara Municipal reforçou a vontade de Guimarães ser o centro das comemorações do Dia Mundial da Língua Portuguesa.


No dia Mundial da Língua Portuguesa, Guimarães promoveu uma “reflexão sobre a língua portuguesa” e reforçou o compromisso com os países lusófonos.

“Aqui, em Guimarães, nasceu um país e daqui saiu uma língua para o mundo, que reflecte a nossa cultura, a nossa educação, aquilo que fomos, o que somos e o que queremos ser. A importância deste investimento no material e imaterial deve ser assinalado através da partilha de experiências e do conhecimento. É por isso que assumimos o compromisso de reforçar esta vontade em ser o centro das comemorações do Dia Mundial da Língua Portuguesa, em convergência com a Universidade do Minho”, salientou o presidente da Câmara.

Domingos Bragança partilhou ainda a mensagem enviada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no encerramento das comemorações do Dia Mundial da Língua Portuguesa no âmbito do seminário que decorreu na cidade de Guimarães.

“O português é uma língua viva e um factor de amizade e de união entre todos os portugueses, os que vivem no território nacional e os portugueses da nossa diáspora…”

“O Dia Mundial da Língua Portuguesa testemunha o reconhecimento do papel da nossa língua para o património da Humanidade, como língua de diálogo e de cooperação entre povos e culturas”, expressou o Presidente da República, salientando que “o português é uma língua viva e um factor de amizade e de união entre todos os portugueses, os que vivem no território nacional e os portugueses da nossa diáspora, e também um elo central na ligação entre os cidadãos dos países da CPLP”.

“Foi em Guimarães, com a Batalha de S. Mamede de 1128, que D. Afonso Henriques iniciou a construção do país e Guimarães pretende também fazer a evocação da nossa língua…”

O Dia Mundial da Língua Portuguesa, que se comemorou a 5 de maio, foi proclamado pela 40ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em Novembro de 2019. Guimarães assinalou este dia, cimentando a matriz de cidade fundadora de Portugal e assumindo o desígnio de evocar esta data todos os anos. A vereadora da Cultura, lembrou que “Guimarães tem o privilégio de ser a cidade onde nasceu Portugal, com esta matriz de ser a cidade fundadora. Foi em Guimarães, com a Batalha de S. Mamede de 1128, que D. Afonso Henriques iniciou a construção do país e Guimarães pretende também fazer a evocação da nossa língua neste Dia Mundial da Língua Portuguesa que se assinalará todos os anos”, salientou.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, destacou através de uma mensagem em vídeo que “a língua portuguesa é comum como um recurso da humanidade”, sendo a língua oficial de perto de 300 milhões de pessoas, enaltecendo ainda como uma das grandes línguas internacionais de comunicação científica.

O Reitor da Universidade do Minho, sublinhou que a “partilha da responsabilidade na celebração deste dia é importante continuar, mobilizando vontades e apoios”. Rui Vieira de Castro considerou a “celebração de uma realidade viva no contexto de interacções de homens e mulheres, na celebração de espaço de diálogo da língua portuguesa”.

O Embaixador da UNESCO, António Sampaio da Nóvoa, falou da promoção do debate e a visibilidade como objectivo alcançado com a celebração do Dia Mundial da Língua Portuguesa. Sampaio da Nóvoa vincou a importância da língua portuguesa na comunicação digital, ressalvando a dimensão da criatividade através do pensamento e da cooperação, apontando que “a palavra cooperação é absolutamente decisiva na ligação com a CPLP”.

O secretário executivo da CPLP, Francisco Ribeiro Telles, mencionou que o português é a quarta língua mais falada no mundo, sendo a língua oficial nos nove países da CPLP: Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Evidenciou os movimentos das diásporas lusófonas, que faz com que seja a língua mais falada no hemisfério sul.

Esta sessão contou ainda com as intervenções da Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, Elias Torres Feijó (Universidade de Santiago de Compostela), Carlos Fiolhais (Universidade de Coimbra), Judite Nascimento (Reitora da Universidade de Cabo Verde), Nazim Ahmad (Fundação Aga Khan), Sérgio Leitão (Secretário de Estado da Economia Criativa do Estado de São Paulo), Larissa Graça (Museu da Língua de São Paulo), Moisés Martins (Universidade do Minho), Rui Vaz (Instituto de Camões), Tamoio Athayde Marcondes (Presidente da Funarte – Brasil), Laurentino Ferreira (Instituto de Formação Empresarial da CPLP) e Ana Caridade (Agrupamento de Escolas de Abação – Guimarães).

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