Rui L. Reis foi empossado como presidente da unidade orgânica I3Bs que funciona no Avepark, em Barco.
O novo presidente do I3Bs, anunciou, na sua posse, que o TERM Research Hub – Instituto Cidade de Guimarães estará “totalmente operacional”, dentro de um mês.
Porém, advertiu, que “na pior das hipóteses este prazo poderá ser alargado por três meses, visto que o edifício já está concluído e falta apenas ultimar alguns pormenores ao nível dos equipamentos”.
Recorde-se que o TERM Research Hub é o maior projecto do Roteiro Nacional de Infraestruturas Cientificas Estratégicas orçado em 10,8 milhões de euros, a que acresce 1,2 milhões provenientes do Município de Guimarães e 400 mil euros da Universidade do Minho.
Para Rui L. Reis este Hub, constituído pela nova infraestrutura em conjunto com o edifício datado de 2008, criam condições “únicas” na Universidade que serão “as melhores em termos europeus para trabalhar” as áreas de engenharia de tecidos e medicina regenerativa. “Condições que vão permitir continuar a atrair os melhores investigadores de todo o mundo” – salientou.
“O I3Bs é cada vez mais um projecto bandeira da academia minhota”.
O reitor da UMinho olha para o futuro desta unidade orgânica de investigação com optimismo. Rui Vieira de Castro sustentou que “o I3Bs é cada vez mais um projecto bandeira da academia minhota” e esta conquista será certamente um momento “marcante no percurso quer do 3Bs quer da UMinho”. Um passo importante também para que o 3Bs possa continuar a afirmar-se dentro e fora de portas.
Este Hub, segundo Rui L. Reis, vai permitir o reforço da investigação em áreas ligadas à nanotecnologia, recursos marinhos, cultura de células estaminais, química, entre outros.
Contudo, um novo edifício significa também o “duplicar dos custos”, para fazer face a esta realidade Rui L. Reis pretende que o I3Bs seja ainda mais competitivo na angariação de financiamento, a título de exemplo, na conquista de novas bolsas do Conselho Europeu de Investigação. No total a Universidade do Minho contabiliza 11, sendo que oito foram atribuídas a esta unidade orgânica de investigação.
📸 UMinho
Rui L. Reis é o segundo presidente da história do I3Bs. Manuela Gomes, que ocupou o cargo desde 2018, passa para a vice-presidência juntamente com Miguel Oliveira e Natália Alves. A equipa de “continuidade” é composta também por dois directores: Nuno Neves e Vítor Silva.
O novo presidente do Instituto de Investigação em Biomateriais, Biodegradáveis e Biomiméticos da Universidade do Minho (I3Bs), anunciou no seu discurso de posse que irá negociar a criação de um contrato programa com a reitoria da UMinho.
Rui Vieira de Castro, considera esta vontade positiva, uma vez que “irá garantir uma maior autonomia e responsabilidade às unidades orgânicas”. “A Universidade está disponível para começar a discutir os termos em que esse contrato pode ser concretizado”, declarou.
O responsável máximo da academia minhota aproveitou o momento para alertar a comunidade para uma questão “particularmente preocupante” para as universidades portuguesas, em especial para a UMinho. Nos próximos tempos, vários investigadores verão chegar ao fim o seu vínculo contratual com a UMinho.
Apesar do esforço para uma progressiva profissionalização dos investigadores, a UMinho “por si só não vai ter condições para responder a uma situação que se possa traduzir na integração destes investigadores nos quadros”.
A proposta apresentada pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas à Ministra que tutela a pasta da Ciência e Tecnologia passa pela “transferência de recursos financeiros que são alocados pela FCT para as instituições num quadro de compromisso que tem de ser estabelecido entre todas as partes”.
O 3Bs é composto por aproximadamente 150 investigadores, sendo que apenas cinco são docentes.
📸 GA!
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