No âmbito da discussão do OGE 2026, o deputado vimaranense questionou o Governo sobre o pacote de apoios para a comunicação social que não se concretizaram ainda.
“Se o Governo não foi capaz de cumprir o plano de acção para a comunicação social, qual é a credibilidade das promessas inscritas no Orçamento de Estado para 2026?” – interrogou.
O deputado vimaranense do PS na Assembleia da República, Paulo Lopes Silva, lembrou o plano de acção para apoio à comunicação social, apresentado há um ano. “Esse plano que se propunha modernizar o sector, estava recheado de dezenas de medidas, promover a literacia mediática, apoiar o jornalismo livre e reforçar a distribuição de jornais no interior”, ficou-se pelas promessas.
“A maioria das medidas continuam na gaveta e os apoios prometidos não chegam.”
Paulo Lopes Silva considerou que se trata-de um plano “bonito no papel mas, resultados nem no digital. A maioria das medidas continuam na gaveta e os apoios prometidos não chegam”. E acrescenta: “A execução é tão baixa que não se vê a olho nu”.
Contas feitas, Paulo Lopes Silva afirmou que o Governo “não vai além das boas intenções, com acções por lançar. O Governo apresenta planos mas sem apresentar acção”, sublinhou deixando a pergunta a Luís Montenegro.
Na intervenção de Segunda-feira afirmou ainda que na cultura o “resultado é o mesmo, só muda a receita”. No primeiro ano do anterior executivo de Luís Montenegro a acção “foi nomear e exonerar, sem uma visão para o sector e a última a ser exonerada foi a senhora Ministra”.
“O sector aguarda um rumo ou algo que se assemelhe minimamente a uma visão estratégica para o país”, concluiu.
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