A Assembleia Municipal (AM) vai passar a dispor de comissões especializadas, uma luta iniciada e travada pelo PSD a que o PS resistiu nos seus 36 anos de poder.
“Uma decisão marcante que valoriza este órgão”, afirmou no final do debate, Rui Armindo Freitas, presidente da AM.
Sérgio Salazar (PS), justificou o acompanhamento do seu partido nesta unanimidade da votação, explicando, com uma estrofe de uma canção de José Mário Branco, aplicada à realidade do momento; André Ferreira (Chega) interrogou (virado para a bancada socialista), onde andam as comissões especializadas desde 1989, dizendo que de nada serve a coerência actual do PS.
“O PS em 36 anos não teve o comportamento mais adequado e por isso demonstrou bem que o seu papel é mesmo na oposição.”
César Teixeira (PSD) falou do ocaso “de 36 anos à espera para activar as comissões especializadas”, verberando: “O PS foi coerente em rejeitar estas comissões que são as mesmas que votam agora neste aeropago”, um tom irónico que acentuou “a mudança de convicções num curto espaço de tempo”. Lembrou ainda que “o PS em 36 anos não teve o comportamento mais adequado e por isso demonstrou bem que o seu papel é mesmo na oposição”.
O líder da bancada do PSD afirmou depois que “somos os primeiros a votar favoravelmente a institucionalização das comissões porque queremos ouvir e porque ouvindo seremos mais fortes”.
Francisco Teixeira explicou porque o seu partido esteve de acordo com as comissões regimentais. “Ainda bem que o PS se adaptou aos novos tempos mas parece que César Teixeira se zangou por estarmos de acordo com ele” – referiu.
Os deputados votaram por unanimidade uma decisão “marcante” que acentua a democracia política que o PSD quer impor não apenas por estar em minoria mas por prática que defendeu ainda na oposição.
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