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Domingo, Novembro 24, 2024

Monte Latito: popularidade nacional e internacional gera visitas

São conhecidos e pronto, é o que se pode dizer da imagem do Paço dos Duques de Bragança e do Castelo de Guimarães.


A sua fama já vem de longe e têm uma história quase comum, sem necessidade de qualquer estratégia turística associada. É por eles que todos os turistas são arrastados para Guimarães e para o Monte Latito.

Pela sua singeleza – o Castelo faz-nos ir até ao passado e à Batalha de São Mamede; pela sua beleza arquitectónica – o Paço dos Duques de Bragança deixa-nos contemplar as casas e palácios de antigamente.

São eles que polarizam as atenções e fazem disparar os números dos visitantes que chegam a Guimarães. Alguns dirão que o Paço e o Castelo é que contam e o resto é paisagem porque nunca se fez mais nada para popularizar a história, através de um evento marcante que seja adjuvante da atracção que aqueles dois monumentos têm.

O Paço dos Duques de Bragança e o Castelo de Guimarães registaram, no primeiro ano da pandemia, em 2019, “um aumento significativo de visitantes (838.120) quando comparado com o ano de 2018 (764.945), revela uma nota da direcção do Paço Ducal.

A afluência ao Paço do Duques de Bragança situou-se nos 10,1% a mais do que no ano anterior (2018) e mais 23% do que em 2017. Foram mais 463.607 os visitantes que entraram portas dentro para ver a sua riqueza patrimonial, num ano atípico para o turismo.

Os visitantes estrangeiros continuam a não dar por tempo perdido a sua estadia no Paço dos Duques, pois são eles que animam as estatísticas. Foram 63,5% dos visitantes, e em número concreto 294.684 pagaram a sua entrada neste símbolo bem identificador da monumentalidade de Guimarães.

O Castelo, onde D. Afonso se defendia dos seus inimigos, também registou crescimento, em 2019, assinalando-se a entrada de 374.513, ainda assim menor que a do Paço. Contas feitas o aumento foi de 8% mais do que em 2018 e 16% mais do que em 2017.

O Castelo foi visitado por mais de 370.000 visitantes, impressionando 241.226 estrangeiros, que são cerca de 64,4% dos visitantes.

No segundo ano da pandemia, o início de 2020 foi prometedor porque o Paço dos Duques de Bragança, nos dois primeiros meses do ano, contou com 44.555 visitantes e o Castelo de Guimarães com 43.713.

No mesmo período em 2019, o Paço dos Duques tinha registado 33.617 visitantes, e o Castelo de Guimarães 34.058, correspondendo a um aumento de 23% e de 28,3% respectivamente.

O ano 2020 revelou-se desafiante graças aos diversos condicionamentos, desde restrições horárias, confinamentos e à reticência das pessoas em visitar espaços museológicos. Ambos estiveram encerrados temporáriamente, durante o período de confinamento obrigatório, de 15 de Março a 17 de Maio.

“Mas – revela a direcção do Paço e do Castelo – apesar de em 2020 o Paço dos Duques continuar a ser o monumento mais visitado no norte do país, sofreu uma redução drástica do número de visitantes (135.412 entradas), ou seja, perdeu 71% dos visitantes quando comparado com o ano de 2019″.

De igual modo, em 2020, também o Castelo de Guimarães teve menos visitantes que no ano anterior (129.784 entradas), correspondendo a uma redução de cerca de 78% de visitantes.

Em ambos os monumentos o baixo número de visitantes só tem comparação com o ano de 1987. No primeiro semestre de 2021 voltou a registar-se, pelo segundo ano consecutivo, uma descida no número de visitantes face a 2019.

O Paço dos Duques de Bragança e o Castelo de Guimarães continuam a ser os espaços que mais visitantes atraem no norte do país.

O Castelo de Guimarães registou, nos primeiros seis meses deste ano, um total de 23.533 entradas, das quais 70,9% nacionais, enquanto que o Paço dos Duques registou um total de 24.612 entradas, das quais 71,7% nacionais.

Mesmo com a pandemia ainda a marcar presença no nosso quotidiano, o Paço dos Duques de Bragança e o Castelo de Guimarães registaram, no último mês de Julho, indicadores muito positivos. 

O Paço do Duques registou 22.159 visitantes, dos quais 54,25% nacionais e o Castelo de Guimarães 20.285, dos quais 54,63% nacionais.

“Estes números trazem consigo uma boa perspectiva para o futuro, mesmo assim, sem ser previsível o regresso, a curto prazo, aos números de pré-pandemia” – confia a direcção dos monumentos mais visitados de Guimarães.

© 2021 Guimarães, agora!


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