Hugo Ribeiro, vereador da Coligação Juntos por Guimarães quis saber se Domingos Bragança, perante um novo terceiro mandato, iria prometer o que prometeu no primeiro e não cumpriu, no que à Vila de Pevidém diz respeito.
O que parecia ser uma pergunta do vereador da oposição para incomodar apenas serviu de mote para o presidente da Câmara brilhar.
“Vai prometer no terceiro mandato o que não cumpriu no primeiro?” Quando Hugo Ribeiro fez esta pergunta, pensou-se que havia algo escondido na manga. E que da pergunta houvesse depois um debate mais assertivo sobre o que se prometeu nas reuniões descentralizadas de que todos parecem ter saudades. E tudo pareceu como o velho ditado de quem “foi comprar lã e saiu tosquiado”.
Porém, Domingos Bragança aproveitou o mote e elencou um conjunto de projectos que mudarão o centro da Vila de Pevidém. E farão a cidade abraçar ainda mais a vila através do Selho, em cuja ecovia se pretende fazer uma ligação que faça a cidade maior.
Desde logo, com a inclusão da Escola EB 2,3 nessa centralidade, melhorando os acessos pedonais, a partir da Igreja de Pevidém até à parte sul da escola; depois a “tomada” de todo o terreno da Fábrica do Alto, com uma parte já adquirida para a instalação da Academia de Transformação Digital e uma área de cerca de seis mil metros quadrados a adquirir para instalar a “casa das associações”.
Também de promessas cumpridas e apresentadas no primeiro mandato: a já citada aquisição da Fábrica do Alto e a transformação da antiga escola em Academia Musical. E a conclusão do projecto da centralidade que está para breve. Na mira da autarquia, apesar da recusa dos seus proprietários, a Câmara mantém sinalizada a vontade de adquirir uma casa “brasileira”.
Neste contexto, Domingos Bragança explicou que “vivemos um ano de pandemia mas não paramos as obras e continuamos focados no combate à covid-19 com variadas respostas”.
Acrescentou que os projectos de Pevidém estão em curso com a Câmara a preocupar-se com o programa funcional da EB 2,3 acrescentando que a “Academia de Ténis João Sousa”, também se localizará em Pevidém, numa área desportiva que englobará a escola e pretende juntar um parque de apoio ao Pevidém Sport Clube que pode estar na iminência de jogar na Liga 2, em futebol.
O presidente da Câmara deixa claro que “Pevidém está comprometido, queremos levar projectos a concurso de tudo o que nos propusemos fazer” – acrescentou.
Disse ainda que a estratégia municipal implementada preveniu “o financiamento das obras em curso, dada a boa situação financeira do Município, continuamos a concretizar as obras que tinham assegurados apoios comunitários, não interrompemos nenhuma obra e não corremos riscos com o que foi projectado com dinheiros da Europa”.
Bragança disse ter “humildade democrática para se apresentar aos eleitores” sem tiques de triunfalismo, pois, espera, serenamente, “pela contagem dos votos”.
“Pevidém terá essas obras, pois, será a vila para onde mais crescerá a cidade…”
Voltou a defender que o “imediatismo” é o grande inimigo do “planeamento a médio e longo prazo”, pois, “o que importa, é fazer obras estruturantes”, adiantando que “Pevidém terá essas obras, pois, será a vila para onde mais crescerá a cidade”.
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