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Sexta-feira, Novembro 22, 2024
Miguel Leite
Miguel Leite
Natural de Guimarães, fisioterapeuta licenciado, com mais de 10 anos de experiência profissional, tendo já tido várias experiências profissionais (meio hospitalar, clínica, ensino especial em escolas e meio desportivo/desporto de alta competição). É também pós graduado em fisiologia do exercício e fisioterapia cardiorrespiratória. Têm outras formações complementares relacionadas com a sua profissão. Faz parte dos Bombeiros Voluntários de Guimarães, pertencendo desta forma ao atual corpo ativo da corporação vimaranense.

“Ordem no Poleiro”

No passado dia 5 de Julho de 2019 foi aprovado em plenário da Assembleia da República a criação da Ordem dos Fisioterapeutas. Ao longo dos últimos anos (seguramente mais de cinquenta anos) foram muitas as tentativas de conseguir este importante feito para o Mundo da Fisioterapia, sendo que só agora o primeiro objetivo foi alcançado. Porém, serão necessários muitos outros “passos burocráticos” até conseguirmos visualizar esta realidade fictícia num futuro próximo, a ser uma constatação palpável. Mas afinal o que trará de novo, a constituição de uma ordem para todos os Fisioterapeutas? E para toda a sociedade que usufrui de cuidados de saúde especializados por estes profissionais de saúde? A continuidade do regime dos falsos recibos verdes para mais de 80% dos Fisioterapeutas em Portugal chegará ao fim? A precariedade numa profissão tão nobre e importante para a sociedade portuguesa terá o seu término? Na verdade, em termos teóricos é expectável muitas modificações, no entanto, em termos práticos dependerá de todos nós (Fisioterapeutas).

Atualmente, a Fisioterapia atravessa uma fase conturbada, e isto é uma verdade agressiva que tem de ser encarada por todos de forma preocupante e atenta. Aquilo que verifico diariamente, através das redes sociais e informativas é uma banalização da nossa área, em que qualquer dia a Fisioterapia é equiparada a uma “formação de fim de semana”. Só para que conste qualquer indivíduo que têm como “sonho” ser Fisioterapeuta, numa primeira fase passará pela escolaridade obrigatória (comum a qualquer estudante) e à posteriori frequentará a universidade durante quatro anos, onde percorrerá um conjunto de etapas, de transformação diária e consequente absorção de conceitos base até finalizar este processo, e aí estará apto a iniciar o seu percurso profissional, devidamente acreditado através da sua cédula profissional. Devemos respeitar toda e qualquer área de intervenção profissional, no entanto, não podemos permitir que formações de massagem, cursos de beleza, “habilidosos” ou outra qualquer designação laboral, utilize como fundo a Fisioterapia para ter benefício económico garantido. Ressalvo, que toda e qualquer área profissional têm o seu valor desde que não se verifique a usurpação de funções. Existe espaço para todos, desde que o respeito na aplicação de determinada especialidade seja cumprido por todo o Universo profissional.

Atualmente, a Fisioterapia atravessa uma fase conturbada, e isto é uma verdade agressiva que tem de ser encarada por todos de forma preocupante e atenta. Aquilo que verifico diariamente, através das redes sociais e informativas é uma banalização da nossa área, em que qualquer dia a Fisioterapia é equiparada a uma “formação de fim de semana”. Só para que conste qualquer indivíduo que têm como “sonho” ser Fisioterapeuta, numa primeira fase passará pela escolaridade obrigatória (comum a qualquer estudante) e à posteriori frequentará a universidade durante quatro anos, onde percorrerá um conjunto de etapas, de transformação diária e consequente absorção de conceitos base até finalizar este processo, e aí estará apto a iniciar o seu percurso profissional, devidamente acreditado através da sua cédula profissional. Devemos respeitar toda e qualquer área de intervenção profissional, no entanto, não podemos permitir que formações de massagem, cursos de beleza, “habilidosos” ou outra qualquer designação laboral, utilize como fundo a Fisioterapia para ter benefício económico garantido. Ressalvo, que toda e qualquer área profissional têm o seu valor desde que não se verifique a usurpação de funções. Existe espaço para todos, desde que o respeito na aplicação de determinada especialidade seja cumprido por todo o Universo profissional.

© 2019 Guimarães, agora!

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