Três golos na primeira parte, acabaram com as veleidades do AFS para repetir a proeza de ganhar no estádio D. Afonso Henriques, como em 2019 (2-0).
O Vitória foi rápido, prático e pragmático desatinando um adversário que está no fundo da tabela e que só fez algo de diferente ao empatar em Braga.
A história do jogo, escreve-se muito pelos golos apontados e pelas jogadas com que foram concebidos e concretizados.
Nélson Oliveira (14’) fez tudo isso ao apontar o primeiro golo: num momento de três passes, Miguel Maga liberta Oumar Camara, este vai em frente e assiste Nélson Oliveira. O avançado adivinhou o passe e um metro dentro da área chutou de primeira e colocado. Tudo muito rápido e prático.
Depois, Óscar Rivas (27’) foi lá à frente marcar num cruzamento de Telmo Arcanjo, numa recarga vitoriosa.
Por fim, num canto apontado por Telmo Arcanjo, Miguel Maga cabeceia para a área e Beni Mukendi (32’) completa a jogada com um golo, usando o pragmatismo que distinguiu a exibição da equipa.
Na segunda parte, o jogo foi diferente. O AFS teve mais iniciativa, soltou-se e visou mais a baliza de Juan Castillo. Nenê (64’) cabeceia ao poste e na recarga ninguém aproveita o facto de Juan Castillo ter ficado ‘preso ao chão’.
Houve um golo (67’) que o árbitro Bruno Costa invalidou por fora de jogo, num período em que o Vitória trocou Nélson Oliveira por Diogo Sousa e Gonçalo Nogueira por Samu Silva.
Por duas vezes, Noah Saviolo ainda tentou o quarto golo mas os remates sairam ao lado da baliza. Porém, Oumar Camara (75’) fez um golo num desvio oportuno na área para gáudio dos 11.976 espectadores presentes no estádio D. Afonso Henriques.
O Vitória parece ter ultrapassado um período de indefinição na área adversária e pese a qualidade dos adversários, o certo é que fez golos… e marcou oito nos últimos dois jogos, ambos por 4-0.
Matija Mitrović (88’) acabou a festa com um remate ao poste da baliza do AFS, na sequência de um livre, mostrando a sua forma exímia de rematar à baliza.
Neste jogo, a equipa do Vitória revelou alguma evolução na forma de atacar a intermediária adversária. Jogou rápido e para a frente, não ‘mastigando’ a bola no meio-campo ou perdendo-a o que surpreendeu o antagonista.
O Vitória alinhou com: Juan Castillo, Miguel Maga (Tony Strata 81’), Rodrigo Abascal, Óscar Rivas, João Miguel Mendes, Beni Mukendi (Matija Mitrović 81’), Gonçalo Nogueira (Samu Silva 65’), Noah Saviolo, Telmo Arcanjo (Alioune Ndoye 76’), Oumar Camara, Nélson Oliveira (Diogo Sousa 65’).
Golos: Nélson Oliveira (14’), Óscar Rivas (27’), Beni Mukendi (32’), Oumar Camara (75’).
Foto © Vitória SC
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