Autárquicas 2025
Os candidatos autárquicos Joaquim Teixeira e Francisca Sousa vão estar com o convidado Francisco Louçã. Um encontro que se realiza na livraria-café ‘Rimas e Tabuadas’, no Largo Condessa do Juncal, amanhã, Sábado (dia 20 de Setembro), pelas 17h30, e tem como objectivo ouvir as pessoas sobre os problemas do concelho.
“Não basta ajudar a pagar a renda, é preciso construir mais habitação a preços acessíveis.”
Entretanto, a habitação é uma preocupação importante e merece destaque no programa eleitoral do Bloco de Esquerda (BE) apresentado recentemente. Joaquim Teixeira destaca que “não basta ajudar a pagar a renda, é preciso construir mais habitação a preços acessíveis”, criticando a autarquia por deixar de construir habitação social há cerca de duas décadas. O candidato propôs, a criação de uma equipa com meios técnicos e económicos para assegurar que anualmente seja inscrita no orçamento municipal uma verba dedicada à construção de habitação social, de forma a apoiar os jovens que pretendem formar família.
A instabilidade laboral e a valorização do associativismo cultural também mereceram a atenção dos candidatos. Joaquim Teixeira criticou a política cultural municipal por “discriminar associações de pequena dimensão” e prometeu contrariar esta postura.
Já Francisca Sousa, de 24 anos e professora, releva a importância da Assembleia Municipal como órgão de debate e decisão sobre assuntos que afectam a comunidade. A candidata disse que o Bloco “tem representado desde 2005 uma voz activa, defendendo direitos humanos, igualdade de género, inclusão de pessoas LGBT, políticas de habitação e transporte, e o combate à violência contra as mulheres”.
A mobilidade e o ambiente foram outros temas centrais da intervenção de Francisca Sousa. A candidata aponta para “um sistema de transportes públicos eficiente, com horários adaptados à vida da cidade, gratuito e integrado na rede ferroviária regional”. No urbanismo, defende corredores verdes e soluções para a expansão controlada do solo urbano, garantindo um planeamento ambientalmente sustentável.

O Bloco de Esquerda defende a necessidade de integrar imigrantes e Francisca Sousa destacou ainda a inclusão social como um eixo central da actuação do Bloco no concelho. Indicou, com fundamental, a criação de políticas que promovam a integração de imigrantes, assegurando que novas comunidades sejam acolhidas e possam participar activamente na vida da cidade, evitando situações de isolamento ou discriminação.
Francisca Sousa concluiu defendendo que “o futuro não se constrói em gabinetes, constrói-se nas ruas, nas freguesias, nas escolas, nos bairros, com todos”, reforçando a visão do Bloco de “uma Guimarães mais verde, inclusiva, participativa e humana, onde políticas de proximidade e cidadania activa orientam o desenvolvimento da cidade”.
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