Tem sede em São Torcato, e, também, marcou presença na Micam 100, no pavilhão nacional que participa nesta importante feira mundial de calçado, em Milão, como o faz há já bastantes anos.
Salomé Almeida, administradora, expõe na feira uma gama diversa de calçado de senhora tendo em vista as próximas estações.
“A colecção é fruto das tendências que se avizinham, com cores garridas, ao contrário do que é habitual, incorporando materiais mais nobres e garantindo a sustentabilidade” – salienta. Revela, ainda, que o retro está de volta pelo que veremos modelos e tendências dos anos 60 e 70 serem recriados.
A Take a Walk olha para o futuro com mais optimismo. “Há cerca de um ano e meio estava a viver um momento difícil, num período em que a conjuntura não ajudava” – revela Salomé Almeida.

Depois de uma época de euforia comercial registado há cinco anos atrás, a opção foi pelo redimensionamento da produção. “Foi um passo atrás que pode significar dois em frente se o mercado mundial voltar a acelerar como todos esperamos” – sustenta.
A redução da carteira de encomendas e as medidas adoptadas para encarar esse sobressalto comercial, obrigou “a redimensionar a estrutura produtiva diária, com menos 150 pares” o que permitiu à Take a Walk ultrapassar essa dificuldade.
Já no caminho certo, a empresa recuperou a velocidade de cruzeiro, e criou as suas soluções para se tornar sustentável em termos económico-financeiros, passando 2024 sem qualquer constrangimento, ao nível do volume de vendas.
Agora, é só esperar que o mercado volte a animar e o calçado português continue a afirmar-se pela sua qualidade ao mesmo tempo que todas as empresas vejam a diversificação de mercados como parte da sua estratégia.
Sobre o certame, Salomé Almeida não tem dúvidas de que Milão continua como capital da moda e berço do calçado mundial e que a Micam continua a ser o expoente maior desta indústria, onde se vende, e se toma nota da inovação e do novo design. “Infelizmente Portugal só pode sonhar em ter uma nova feira, o que a acontecer teria de percorrer um caminho doloroso e difícil” – reconhece a empresária.
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