Ricardo Araújo, justificou o voto contra dos vereadores da coligação ‘Juntos por Guimarães’, sobre o documento mais estratégico da gestão municipal porque “é uma má proposta, é um mau PDM que não responde aos desafios que temos pela frente”. Num processo que dura desde 2019 e que se arrasta no tempo “com prejuízos para os vimaranenses”.
O voto de oposição à proposta de PDM, muito influenciada por Domingos Bragança e Ana Cotter – presidente e vereadora do Urbanismo – foi uma quase completa surpresa que o candidato da coligação só agora revelou.
A lógica da votação segue a estratégia de posicionamento da oposição dos partidos da AD – contra documentos que marcam a visão global do PS para o concelho – planos de actividades e orçamentos, tabelas de taxas e o PDM – e a favor de medidas pontuais e concretas que são levadas à reunião de Câmara. É assim que se tem afirmado a diferença entre a oposição e o poder.
E, politicamente, pode contribuir para reunir o PS-Câmara e PS-Toural que terão de sustentar a aprovação em Assembleia Municipal deste documento.
“Nos últimos anos a Câmara de Guimarães tem-se manifestado absolutamente incapaz de atrair investimento.”
Ricardo Araújo elencou outras razões: “Nos últimos anos a Câmara de Guimarães tem-se manifestado absolutamente incapaz de atrair investimento”, e “era fundamental aproveitar esta revisão do PDM para aumentar de forma significativa o terreno disponível para construção de habitação e de acolhimento empresarial”.
E acrescenta, tomando o exemplo da actual realidade e o que se passa com “as dificuldades de acesso à habitação” sobretudo pela população mais jovem e vulnerável, de baixo rendimento.
Por isso, defendeu que “era necessário que este PDM aumentasse de forma significativa o terreno disponível para a construção de habitação, para a expansão e acolhimento industrial”. E, portanto, como disse, “este PDM não responde aos principais desafios que Guimarães tem pela frente”.
“Sempre dissemos e continuamos a dizer que é fundamental aumentar o terreno disponível para a construção de habitação, expansão e acolhimento empresarial. Este PDM é apenas uma revisão que tenta compor uma manta de retalhos em que infelizmente se traduziu e se transformou o nosso território nos últimos 40 anos. Não apresenta uma visão de futuro. E, por isso, nós votamos contra”, justificou Ricardo Araújo.
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