A Associação Vimaranense de Hotelaria procura a sua afirmação junto das empresas e profissionais do sector.
Foi isso que ficou claro, da iniciativa de “premiar” pessoas, eventos e restaurantes associados.
Um ano depois da posse, José Diogo, presidente da direcção, tem procurado um novo rumo para uma associação que vai completar cinco anos em 2023.
Num balanço geral, falou das actividades promovidas, o esforço que tem sido feito na valorização da marca AVH, da angariação de mais sócios, que paguem as suas cotas, de modo a aumentar a representatividade num sector que procura ser parceiro e actor no sector da hotelaria.
A realização de eventos que proporcionem a dinamização da restauração também foi incluída neste balanço, tais como outras parcerias que tragam vantagens aos associados.
Finalmente, a AVH procura melhorar o seu funcionamento e organização, esperando ter uma sede física proximamente.
O presidente da AVH reconhece que o reduzido número de associados é um constrangimento que afecta a representatividade social da associação, uma “fraqueza”, que vai procurar inverter, dando prioridade à resolução de problemas que diariamente se colocam aos associados.
“Nada nos impedirá de perspectivar os planos de curto e médio prazo.”
Apesar desta visão “realista e lúcida”, José Diogo, justifica que “nada nos impedirá de perspectivar os planos de curto e médio prazo”. E dos objectivos coerentes e exequíveis que pretende alcançar, muitos dos quais provocam constrangimentos claros na actividade da AVH.
O diálogo com os sócios passará por lhes dar apoio em áreas como as financeiras, judicial e comunicação, apostando na realização de iniciativas e eventos que valorizem o território, com o aumento de parcerias com empresas e entidades que proporcionem um conjunto de vantagens para os seus associados.
E já numa sede própria, seguir o caminho da profissionalização dos serviços que a AVH pode prestar.
A formação dos profissionais, conseguida a montante, pela acção das escolas de hotelaria e turismo, permitirão ao sector evoluir no sentido da prestação de serviços com mais qualidade.
Noutro âmbito, José Diogo falou em nome da associação como apoiante da solução de “pedonalização” do coração da cidade e da supressão do trânsito no centro histórico.
“Será, quanto a nós, um melhoramento da qualidade de vida, com melhores condições de trabalho para os nossos associados” – salientou.
“Estamos ao lado dos vimaranenses e da sociedade.”
Não deixou de notar que “será necessário garantir o normal funcionamento das cargas e descargas, nas zonas onde o trânsito será cortado. Queremos a evolução do espaço público, mas é preciso cumprir um conjunto de medidas importantes. Estamos ao lado dos vimaranenses e da sociedade” – afirmou.
Disse, também, acreditar na mudança do actual plano municipal para as esplanadas, “apesar da delicadeza do assunto”. Deixa evidente a preocupação de que “procuramos a valorização do espaço público, numa perspectiva de valorizar os negócios”. E de que os associados da AVH não deixarão de evidenciar “um sentimento de entre-ajuda e cooperação” para encontrar soluções para as questões que urge resolver e não adiar.
Manifestou, ainda, mostrar “razoabilidade” no que toca ao processo de melhoria das condições de trabalho dos nossos associados que serão também as condições para “quem nos visita e para quem cá vive”.
Sobre os horários, problemática incluída no regulamento municipal, em discussão pública, José Diogo disse que na fase de discussão em que se encontra permite também “alterar e mudar, para salvaguardar o interesse público, respeitando as regras sobre o ruído e a vivência entre negócios e vizinhos, moradores ou não no Centro Histórico”.
Assinala que Guimarães é uma cidade “sem oferta nocturna e sem condições de trabalho”, defendendo que “é preciso equilibrar a balança entre o descanso das pessoas e o divertimento nocturno”.
Sobre o cargo que exerce e para que foi eleito, o presidente da AVH deixou o recado de que “nunca nos esconderemos das decisões, daremos a cara pelo que assumirmos, estando ao lado dos nossos associados e dos vimaranenses”.
“A AVH nunca será problema: a AVH é e será, enquanto puder, a solução.”
Concluiu: “prometemos o que podemos prometer: trabalho e compromisso, a defesa dos interesses de quem representamos, sem esquecer o território em que procuramos actuar. A AVH nunca será problema: a AVH é e será, enquanto puder, a solução”.
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