Está aí ao “virar da esquina”, o novo ano de 2023, com a tradição de desejarmos que este novo ciclo que se inicia seja de sucesso, aliado aos valores da felicidade e saúde. Não querendo ser diferente, reforço estes votos com toda a convicção.
Mas sem descurar esse ano de 2023, temos também de fechar o ciclo do ano de 2022 que brevemente termina. Um ano intenso sem dúvida, mais um que desde 2019, fruto da pandemia e das memórias mais recentes, temos enfrentado.
Diariamente recebemos notícias preocupantes relacionados com os nossos níveis de vida e que ameaçam a vida que desejamos e demos por garantida ao longo dos tempos.
Crescimento económico, valorização da qualidade de vida com o aumento da esperança média de vida, acesso à educação e aos cuidados de saúde. Uma infinidade de ideias positivas, mas que são ensombrados mais declaradamente nos tempos mais recentes, e 2022 não foi uma exceção, infelizmente.
A guerra que conta já com uns longos e negativos 10 meses e que não se vislumbra uma solução que obrigatoriamente terá de ser encontrada. A inflação galopante que à boleia de argumentos mais ou menos válidos cresce, impactando diretamente nas mais básicas necessidades do ser humano que é a alimentação. A democracia que é ameaçada diariamente, mesmo nos locais em que era impensável tal suceder.
A confiança nas instituições é abalada, por situações que são cada vez mais escrutinadas pela opinião pública, pelos cidadãos que ativamente exercem o seu direito e obrigação de cidadania ativa. É esta uma conquista democrática que todos devemos valorizar e implementar.
Este escrutínio positivo traz consigo responsabilidade e transparência de todos nós, os decisores políticos democraticamente eleitos e os cidadãos que não se devem demitir da responsabilidade cívica de intervenção. O caminho democrático não termina no exato momento em que se exerce o voto no dia das eleições.
Existe, porém, esperança e certeza de que conseguimos ser resilientes e que acontecimentos bons surgem também diariamente. Os equilíbrios são necessários e será possível que a balança penda para este lado.
Bem perto de nós, em 2022, foi possível retomar o que de bom se faz, desde a retoma de uma certa liberdade de realização de evento. O regresso muito aguardado da Feira da Terra, os Festivais de Folclore, a Festa da Juventude, a Romaria Grande de São Torcato, a Festa de Natal do Vale de São Torcato só para citar alguns eventos. Acresce também as realizações menos visíveis (sim pois discretamente existem inúmeras iniciativas), que levam o que cada um tem de melhor para ajudar os outros.
2022 está de partida e daremos as boas-vindas a 2023 com a certeza que conseguimos fazer bem e melhor. Os recursos serão limitados, mas temos anseios infinitos.
Bom ano de 2023!!!
© 2022 Guimarães, agora!
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