As grandes opções do Plano e Orçamento 2023 PPI foram, ontem, aprovadas com votos a favor da bancada do PS e votos contra de todas as restantes bancadas partidárias.
A 40ª sessão da Assembleia Municipal decorreu ontem, 16 de Dezembro, e prevê-se estender por mais três sessões extraordinárias. De 23 pontos previstos para a ordem do dia da sessão, apenas cinco foram discutidos.
O tema principal da noite disse respeito ao quinto ponto da ordem do dia, o Plano e Orçamento da Câmara Municipal para 2023, aprovado pela maioria do PS. Nas intervenções que antecedem a votação, os deputados tiveram oportunidade de apreciar a proposta e justificar a posterior votação.
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O deputado do principal partido da oposição, PSD, César Teixeira, declarou: “Este plano não corresponde àquelas que são as necessidades mais básicas dos vimaranenses. Consegue fazer a gestão corrente, seguramente que o consegue fazer, mas não consegue fazer a gestão estruturante daquilo que Guimarães precisa para os próximos 20 anos”.
“Continuará a ser o concelho dos baixos salários, do emprego instável, das receitas que já conhecemos e que não resultaram”.
À esquerda da assembleia, também a terceira força política do concelho, a seguir à coligação Juntos por Guimarães, expressou o seu descontentamento com o Plano e Orçamento propostos. Pela CDU falou Torcato Ribeiro, reiterando o que havia já dito em conferência de imprensa: “É uma continuidade que não serve Guimarães, que não resolve os problemas do concelho e dos vimaranenses. Continuará a ser o concelho dos baixos salários, do emprego instável, das receitas que já conhecemos e que não resultaram”.
Todos os partidos usaram da palavra para fazer a sua apreciação desta proposta. No final, também o presidente da Câmara, Domingos Bragança, teve oportunidade de se expressar e confessa que mandou fazer um estudo sobre a economia de Guimarães, justificando: “Criou-se a percepção que o território de Guimarães não evoluiu, não cresceu, mas cresceu e muito. Compara-se a anos anteriores, mesmo dezenas de anos antes, mesmo corrigido pela taxa de inflação nós crescemos e muito”.
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