Uma reunião entre presidentes e vice-presidentes do PSD e Domingos Bragança, marcou o início ciclo político dos social-democratas com uma conversa de cortesia social e política.
Para além dos apertos de mão, Ricardo Araújo mostrou a agenda das políticas que o PSD quer ver resolvidas em diversas áreas pela administração local.
Foi acentuada a importância de “implementar uma estratégia de promoção do desenvolvimento económico e captação do investimento”, reiterando a necessidade de criar uma agência dedicada a esta questão que desde 2013 figura nas preocupações eleitorais dos social-democratas.
Também os problemas relacionados com a mobilidade – outra preocupação manifestada sucessivamente em 2013 e 2017 e que se tem repetido, ano a ano, sem concretização alguma e as acessibilidades concelhias com as ligações da cidade às Taipas, a Ronfe e a Lordelo. Nesta área se inclui a garantia de uma acessibilidade directa e rápida à futura estação de alta velocidade para servir o triângulo Guimarães-Famalicão e Braga.
O PSD entende que na habitação – tema que entrou na sua agenda nas últimas eleições – se torna urgente que as políticas municipais fomentem a oferta de habitação a preços controlados para o mercado de arrendamento e aquisição, destinados à população de baixos rendimentos, aos jovens e à classe média.
Na reunião, em que participaram Hugo Ribeiro e Rui Armindo Freitas – vice-presidentes – e a presidente da mesa do Plenário, Conceição Marques, o PSD falou dos temas que considera prioritários para Guimarães e para os vimaranenses, do atraso na “entrada em funcionamento do centro de Hemodinâmica e do Campus de Justiça”.
Ricardo Araújo quer o PSD a fazer “uma oposição vigilante, dinâmica e construtiva”, manifestando intenção para “apoiar o presidente de Câmara nos assuntos em que se considere ser importante a promoção de consensos políticos, na defesa do superior interesse de Guimarães”.
E neste caso, estão os objectivos de descarbonização e a candidatura a Capital Verde Europeia.
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