Vitória: aspira a terminar 1ª volta sem perder jogos fora

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O Benfica-Vitória pode vir a ser um bom jogo, pela competitividade, valores individuais e atitude das duas equipas.


O Vitória vai à Luz, no seu melhor momento da época, com a experiência de ter empatado para a Taça Liga (que perdeu nos penalties), numa altura em que o Benfica estava bem melhor. “Mas não foi um jogo fácil” – lembrou o treinador. Mas para João Henriques, no futebol, há sempre momentos altos e baixos, e o jogo com o Benfica será sempre difícil.

O treinador do Vitória diz estar “acautelado e preparado” para a reacção do Benfica, à crise de resultados que enfrenta. Sabe que mesmo sem Jorge Jesus no banco, a equipa encarnada não esquecerá a ideia e a filosofia de jogo do seu treinador.

Com a vontade de conquistar os três pontos, João Henriques não esquecerá que terá pela frente um clube “ferido no seu orgulho” e disposto a esquecer as adversidades dos últimos resultados, com origem num stress competitivo que Jesus saberá como contornar.

João Henriques, abordou, entretanto, os objectivos intermédios da sua equipa e que este jogo, na Luz, traz ao de cima. Se não perder, o Vitória pode completar meio campeonato sem uma única derrota no terreno do adversário. “Seria um marco na nossa carreira” – revela o treinador, juntando ainda o facto de nos jogos fora o Vitória ter apenas três golos sofridos. “Vamos procurar vencer, com a nossa natural ambição”, disse.

Olhando para trás, o Vitória perdeu os jogos com as equipas da frente: Porto, Braga e Sporting. O jogo com o Benfica poderia ser excepção a esta regra de perder com os “grandes”, o que não preocupa o treinador.

“Estamos agora a ser competitivos, mais consistentes, e é nessa globalidade que definiremos o patamar em que vamos assentar…”

“Queremos mostrar consistência, ganhando vários jogos e não apenas um, de nada adianta ganhar ao Benfica e depois ir perder ao Belenenses”. João Henriques sustenta que “o patamar seguinte da nossa classificação” será aferido por uma estabilização de rendimento e de nível exibicional, o que não aconteceu nos jogos anteriores, com o Braga, Porto e Sporting em que o Vitória os encarou em momentos diferentes na 1ª volta. “Estamos agora a ser competitivos, mais consistentes, e é nessa globalidade que definiremos o patamar em que vamos assentar” – salientou.

Com Pepelu e Bruno Varela, de volta ao onze, o treinador defendeu que o Vitória está a mostrar “capacidade para jogar de três em três dias”, ultrapassados que estão os impedimentos por covid, lesões e castigos, regozijando-se por “estarmos preparados para isso”.

Sobre o fecho do mercado de transferências que apenas trouxe Rúben Lameiras, João Henriques não mostrou preocupação lembrando que “os nossos reforços estão aqui dentro de casa” citando o caso de Tomás Händel que “é um jogador do perfil que pretendíamos” e que será convocado para o jogo da Luz.

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