Rui Armindo Freitas: “Queremos voltar a sonhar e a ter um desígnio para Guimarães”

Data:

Autárquicas 2025

  • Foi apresentado como a “figura nacional” com prestígio para ser o primeiro da lista da Assembleia Municipal; por, em eleições anteriores, tal posição ter pertencido a Nuno Vieira e Brito, Aguiar Branco e André Coelho Lima, pelo seu prestígio no Parlamento, Governo e órgãos nacionais; Rui Armindo Freitas, também, entrou na luta autárquica como candidato, pelo seu prestígio como membro do Governo de Luís Montenegro;
  • Porém, Ricardo Araújo, identificou-o como “um amigo, comprometido com a sua cidade há muitos anos”, factor que o leva a estar “ao meu lado e não atrás, nas sessões que já tivemos e vamos ter no concelho”;
  • Dizendo que o actual Secretário de Estado Adjunto da Presidência e da Imigração “não precisa da política para nada”, Ricardo Araújo lembra que depois de Alberto Martins (PS), Rui Armindo Freitas “é quem representa o lugar de maior destaque nacional”, em democracia. E convida: “É só comparar com os outros”.

Perante o convite que lhe foi feito, Rui Armindo Freitas, justificou que “um vimaranense só tem de dizer sim quando é convidado para encabeçar a lista à Assembleia Municipal, e que o tempo de resposta é o que leva a pronunciar sim”. Acentua que “será um orgulho ser candidato ao lado de Ricardo Araújo, pedindo aos meus concidadãos, com humildade, a oportunidade de presidir à casa da democracia vimaranense”.

Se agora “caminhamos juntos”, a partir de Outubro, “o meu papel será equidistante”, mostrando confiança na sua eleição. E esperando que no parlamento local, “pela primeira vez, possamos dar uma lição de valorização do papel da oposição, que a partir de Outubro será o do PS”.

A confiança num resultado eleitoral vantajoso e inédito para as hostes da coligação Juntos por Guimarães, levou-o a afirmar que “iniciaremos o mandato no ano em que se comemoram 50 anos do poder local”, pelo que homenageou todos quantos se dedicaram à causa de Guimarães nos últimos 50 anos.

“Se partilham o nome, a distância entre eles não poderia ser maior.”

Sublinhou o facto de o destino ter colocado dois Ricardos na disputa da presidência da Câmara. “Se partilham o nome, a distância entre eles não poderia ser maior”… Historiou a amizade que o liga a Ricardo Araújo, há 30 anos, e o percurso feito no associativismo, “com a mesma dedicação de sempre, com a mesma independência, a mesma entrega”.

Disse alto e bom som que “os vimaranenses conhecem-te há muitos anos, eu conheço-te há muitos anos, quis a vida que viéssemos a partilhar caminho político e que sorte tive”.

“Estou do teu lado desde a primeira hora… e estarei ao teu lado para aceitar o veredicto da democracia, que esperaremos com humildade, no dia 12 de Outubro” – reafirmou.

Reforçou que “estou do teu lado pelo projecto que quer devolver a Guimarães o peso que tinha antes do socialismo”, ao mesmo tempo que lembra “a perda de centralidade, importância e influência” de Guimarães.

“Há 36 anos era o concelho mais populoso do distrito, era a economia mais vibrante e um dos concelhos mais jovens da Europa” – lembrou.

Porém, não se ficou por aqui: “É bom que se diga que hoje somos uma sombra do que já fomos, hoje, Braga já vai longe e Famalicão e Barcelos já estão muito perto”.

E o que está por detrás desta realidade? “A nossa terra… que perde todos os dias atractividade, os outros concelhos ganham-nos em população, e a nossa economia mantém-se mono-industrial, como no século XX, perpetua-se o modelo de baixo valor acrescentado e de salários médios abaixo de Braga e de Famalicão”.

E mostra “a realidade de um concelho em que a habitação não existe para os mais jovens que têm de partir e onde os mais velhos são, hoje, a maioria”.

Rui Armindo Freitas evoca que por detrás dessa realidade ainda se esconde “uma terra orgulhosa da sua história mas com políticos que a trouxeram a este ponto”.

“O desafio é enorme, a responsabilidade é muita” – disse para Ricardo Araújo. E acrescentou “não tenho dúvidas que és o homem certo para nos voltares a colocar naquele que é o nosso lugar, na mobilidade, na habitação, no desenvolvimento económico que fixará os mais jovens mas com mais atenção pelo mais velhos que nos legaram esta terra”.

Nos remoques ao adversário e rival político, Rui Armindo Freitas, afirmou que “o PS apresenta-se a esta eleição com um vereador rejeitado, que durante oito anos teve o pelouro da economia e teve sucesso zero na atracção de investimento”. Com “um presidente que precisou de oito anos para perceber que com aquele Ricardo, o Costa, não ia lá”.

E acusou o candidato socialista de “ter incubado sonhos de promessas de centenas de milhões de euros em projectos que nunca viram a luz do dia”; e de surgir “branqueado pela máquina de lavar socialista, para afirmar Guimarães”.

“Quem não foi capaz de nada, não pode surgir agora como capaz de fazer tudo.”

Neste comparar de candidatos e com a mira apontada ao do PS, Rui Armindo Freitas, sustentou que “quem não foi capaz de nada, não pode surgir agora como capaz de fazer tudo”. Mas não terminou, pois, referindo-se aos apoios de peso que o marketing político de Ricardo Costa espalhou ter, não tem dúvidas de que o que o rival socialista carrega “é o peso dos interesses e dos favores que se perpetuaram durante anos” e muitos dos quais “já observam a nossa onda de mudança, sabem que connosco Guimarães será para todos e estão com medo que se lhes acabe com Guimarães que era só de alguns”. 

Irónico falou dos vimaranenses ‘Gold’ que se distinguem dos demais na candidatura de Ricardo Costa. “O que nós queremos é o peso do apoio do povo, é o peso do apoio da nossa terra, das gentes que pedra sobre pedra construíram este Santuário” (Penha).

Também, a Comunicação Social entrou no léxico político dos candidatos da coligação Juntos por Guimarães… “é um pilar fundamental da democracia” – defendeu.

E mais à frente, falando para os jornalistas: “Sei bem do sacrifício que fazem todos os dias para informar e ajudar a formar opinião”, pedindo-lhes para “não esquecer o seu compromisso com a verdade e a deontologia de uma profissão tão nobre”. Concluiu, dizendo saber que “garantem o vosso futuro se cultivarem a vossa independência”.

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