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Sexta-feira, Junho 20, 2025

Rebôto: mini-variante “tem uma dimensão muito prática na vida das pessoas”

Economia

É uma nova via para melhorar a acessibilidade entre Candoso Santiago e São Martinho, integrando na sua génese a mobilidade, segurança e a preservação ambiental.

Inaugurada no último Sábado, dia 24 de Maio, a nova via resolve os constrangimentos em Candoso São Tiago passando a unir a Candoso São Martinho por uma rotunda.

A empreitada representou um investimento de cerca de dois milhões de euros, e foi executada pela empresa Manuel Couto Alves, com um prazo contratual de 365 dias, tendo sido concluída em 306 dias.

A intervenção abrangeu uma área de cerca de 22.200m², numa zona de transição entre espaço urbano e solo agrícola, marcada pelo crescimento de novas infra-estruturas e pelo consequente aumento de tráfego local. A nova via, com cerca de 400 metros de extensão, vem simplificar a ligação viária entre a rua das Casas Novas e a rua do Rebôto, melhorando as condições de circulação e reforçando a segurança.

Com um perfil tipo de sete metros, a nova via integra zonas ajardinadas, taludes com contenção em granito, pavimento em cubo de granito e rails de madeira, numa solução pensada para manter a identidade rural da envolvente e induzir velocidades de circulação mais reduzidas, apresentando um aspecto urbano de cidade.

A qualidade urbanística e funcional das obras municipais tem sido marcante. © Direitos Reservados

“Esta é uma obra com uma dimensão muito prática na vida das pessoas, mas também com um grande cuidado ambiental e paisagístico. Integra-se numa lógica de mobilidade que aproxima zonas residenciais, espaços de lazer e equipamentos desportivos, com segurança, conforto e respeito pelo território”, afirmou o presidente da Câmara Municipal, Domingos Bragança.

“É esta a nossa forma de construir cidade: com futuro, com equilíbrio e com identidade.”

“Fizemos aqui mais do que abrir uma estrada: desenhámos um percurso que valoriza o espaço agrícola, protege a bio-diversidade e convida à fruição do território. É esta a nossa forma de construir cidade: com futuro, com equilíbrio e com identidade”, acrescenta.

O projecto contemplou ainda a integração paisagística e ambiental da obra, com especial atenção à preservação da Reserva Agrícola Nacional e da Reserva Ecológica Nacional. Foram plantadas espécies vegetais autóctones, ajustadas às características do solo e do clima, promovendo a requalificação ecológica e o enquadramento visual da infra-estrutura.

A mobilidade suave foi também uma prioridade. A nova via é delimitada por passeios pedonais, mantém a ciclovia existente e introduz novos percursos em saibro, especialmente pensados para acompanhar a zona húmida adjacente. Estes percursos interligam-se com a envolvente e promovem a fruição ambiental, a prática desportiva e o contacto com a natureza.

“Com esta obra, Guimarães reforça o seu compromisso com uma mobilidade equilibrada, integrando funcionalidade, sustentabilidade e qualidade de vida num território em constante transformação” – salienta o Município.

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