Paulo Silva: admite possibilidade de ‘cogestão’ dos equipamentos culturais com Governo

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A passagem da gestão do Castelo, Paço dos Duques de Bragança e Museu Alberto Sampaio para o governo central uniu as opiniões do executivo do PS e oposição. Ambos os lados admitiram, na reunião de Câmara, serem a favor do Município gerir os equipamentos culturais.

“Seria bastante positivo que o Governo transmitisse a responsabilidade da gestão destes equipamentos.”

Foi o vereador do PSD, Ricardo Araújo, que colocou a questão em cima da mesa, criticando a decisão do Governo de colocar a gestão dos monumentos sob a sua alçada em vez da do Município. “Já há vários anos desta parte há consenso, até diria, entre as forças político-partidárias representadas aqui no executivo, Partido Socialista e nós próprios, PSD e CDS, de que seria bastante positivo que o Governo transmitisse a responsabilidade da gestão destes equipamentos para o Município de Guimarães”, referiu.

Para o social-democrata, a “gestão centralizada ao nível do Município” seria “bem melhor do que faz o Estado a partir de Lisboa”. Defende, ainda, que “se o Governo quer ficar, conforme demonstrou, com a gestão deste património, não aceitando passar para a esfera de competência do Município, então tem, de uma vez por todas, assumir o investimento que é necessário para a reabilitação destes equipamentos”.

Paulo Lopes Silva (vereador PS). 📸 GA!

“Entendemos que o Município de Guimarães tem competências e tem a proximidade necessária para fazer uma melhor gestão.”

O vereador da Cultura, Paulo Lopes Silva, confirmou que a vontade do Município é que a gestão dos monumentos fique sobre a sua alçada: “No fundo, aquilo que defendemos, é aquilo que temos vindo a defender, é que entendemos que o Município de Guimarães tem competências e tem a proximidade necessária para fazer uma melhor gestão daqueles equipamentos”. Referiu, ainda, que teve uma reunião com o Ministro da Cultura no dia após o anúncio da transferência de competências para o Estado central. “O Senhor Ministro transmitiu-me disponibilidade para, com este modelo, se abrir a porta para essa possibilidade de cogestão ou de gestão colaborativa destes equipamentos”, revelou o vereador.

Quanto à necessidade de intervenção destes equipamentos, Paulo Lopes Silva garantiu que fizeram “logo questão de demonstrar essa urgência” após o anúncio do Governo. “Havendo a necessidade de haver obras, intervenções nesses diferentes equipamentos, que agora que são geridos por esta empresa pública, possa haver a agilidade e a prioridade política nacional para que haja intervenção”. O vereador estimou que o Paço dos Duques de Bragança necessite de uma requalificação que ronda os 15 a 16 milhões de euros.

📸 GA!

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