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Sexta-feira, Novembro 15, 2024
José Eduardo Guimarães
José Eduardo Guimarães
Da imprensa local (Notícias de Guimarães, Toural e Expresso do Ave), à regional (Correio do Minho), da desportiva (Off-Side, O Jogo) à nacional (Público, ANOP e Lusa), do jornal à agência, sempre com a mesma vontade de contar histórias, ouvir pessoas, escrever e fotografar, numa paixão infindável pelo jornalismo, de qualidade (que dá mais trabalho), eis o resultado de um percurso também como director mas sempre com o mesmo espírito de jornalista… 30 anos de jornalismo que falam por si!

As injustiças do “apito de Deus”…

Toda a gente viu… as imagens da TV são claras. O penálti que ditou o afastamento do Vitória da Taça da Liga foi uma mera invenção futebolística dos que se dizem os melhores exemplares da nossa arbitragem.

E a avaliação e julgamento da opinião pública decorrente do visionamento das imagens – as mesmas de que os doutos árbitros se socorrem para aplicarem os seus critérios e decisões – só não é corroborada por quem for cego.

A declaração do vice-presidente do Conselho de Arbitragem, João Ferreira, ontem conhecida não veio acrescentar nada de novo: apenas o facto de haver alguém naquele órgão federativo que não sofre de cegueira.

Não se trata de um jogo para dirimir opiniões. Tão só a apresentação de factos de que o julgamento de Fábio Veríssimo e de João Pinheiro foi mesmo arbitrário, um “jeito” que se faz um amigo, uma total invenção que não tem desculpa. E que prejudicou o Vitória, com a exibição de um vermelho a Toni Borevković e o afastamento prematuro de uma prova. E outras coisas mais.

O erro dos árbitros – bastas vezes praticado contra os mesmos e a favor dos habituais clubes que não se superiorizando no relvado ao adversário, acabam por ter a ajuda do “apito de Deus”.

E assim vão enriquecendo o seu currículo, aumentam as probabilidades de serem campeões e mantêm-se na crista da onda do futebol português.

Mas… e depois deste reconhecimento de João Ferreira, um ex-árbitro com funções de direcção no Conselho de Arbitragem, não desculpa o erro nem cobre os prejuízos dessa decisão.

Como ficará o processo disciplinar ao presidente do Vitória por ter manifestado a sua indignação contra aquele lance.

A Justiça não pode estar sempre virada para o mesmo lado. E agora, com esta declaração de João Ferreira, como ficará o processo disciplinar ao presidente do Vitória por ter manifestado a sua indignação contra aquele lance que foi capital na eliminação do clube da Taça da Liga?

Vai ter o Conselho de Arbitragem a coragem de retirar aquele processo? E o Conselho de Disciplina vai “castigar” António Miguel Cardoso, no uso da liberdade de expressão, impondo as regras estúpidas dos regulamentos futebolísticos que nada correspondem à realidade da própria sociedade e do ordenamento jurídico constitucional do País e da ordem europeia que nos abrange pela nossa adesão à União Europeia?

E o que acontece aos árbitros, mais propensos a serem acusados de terem manipulado resultados – sempre com a mesma impunidade – de fecharem os olhos à realidade – dentro do campo – e que pelo seu capricho sancionaram a desfavor do Vitória?

O erro de Veríssimo/Pinheiro só terá compensação com outro erro: o de compensar o Vitória no jogo seguinte contra um qualquer clube que não seja dos mesmos que, com mais regularidade andam no top 4 dos lugares da classificação.

Mas e a verdade futebolística? Vamos andar nisto toda a vida, fingindo ver… o que só alguns conseguem ter; a deixar aos árbitros todo o poder e o seu uso pessoal, beneficiando quem entendem sem cuidar do desempenho desportivo dentro do campo dos competidores, de cada prova?

Ninguém pode lavar daqui as suas mãos, nem Fernando Gomes, nem Pedro Proença – cujos esforços de valorizarem o futebol português no panorama internacional acabam defraudados e estragados por um senhor de preto que apita como quer – de pé e no relvado – assessorado por um outro – que vê o futebol de cadeirinha, olhando para um ecrã cujas cores estão desbotadas em função dos seus interesses.

© 2024 Guimarães, agora!


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