A eleição do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, I.P. (CCDR-Norte), no âmbito do actual modelo de organização e funcionamento das CCDR – um momento determinante para o futuro da região do Norte e para o reforço da articulação entre os municípios e as políticas públicas regionais, realiza-se a 12 de Janeiro (Segunda-feira).
António Cunha recandidata-se a um cargo para que foi eleito há cinco anos, com a cobertura do PS e do PSD e dos seus líderes partidários de então.
Hoje, os dois partidos escolheram outro candidato e o ainda presidente da CCDR-Norte concorre como independente dos partidos com um compromisso com os territórios que ajudou a desenvolver, durante o seu mandato.
Aposta “numa visão de proximidade, na valorização do papel dos municípios e na promoção de um desenvolvimento regional equilibrado, coeso e participado”.
Na carta de apresentação da sua candidatura que dirigiu aos membros do colégio eleitoral – das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais – afirma que “a nossa região dispõe de forças extraordinárias, mas enfrenta desafios e oportunidades de uma complexidade sem precedentes: na demografia, na coesão social e territorial, na inovação, na qualificação das pessoas e da governança regional, na modernização de sectores estratégicos como a indústria e a agricultura”.
Nós últimos cinco anos, António Cunha não limitou o seu mandato “a um exercício de gestão”, pois, foram cinco anos de resultados consolidados, onde foi possível, trabalhar “juntos e sem distinção partidária”.
E, assim, refundou a CCDR-Norte, agora com novas competências, nomeadamente elaborando a Estratégia Norte 2030, o PROT Norte e novos planos de acção regionais Norte 2030 (da cultura à protecção da natureza e da biodiversidade) enquanto instrumentos essenciais para orientar a acção, desenhando e acelerando o Norte 2030 por forma a cumprir as suas metas de gestão, executando plenamente o Norte 2020 e operacionalizando o PRR na região Norte, mostrando numa infografia o que foi desenvolvido no mandato.
Mas António Cunha tem uma razão para se candidatar como independente, porque “o Norte exige uma liderança próxima e conhecedora do terreno, que fale a linguagem das suas entidades inter-municipais, dos seus municípios e das suas freguesias e tenha o respeito dos actores europeus, em Bruxelas, e nacionais, em Lisboa”.
Para além de acto democrático, a eleição da presidência da CCDR-Norte é, também, um acto colectivo de definição do futuro, devendo, por isso, ser o reflexo de uma capacidade regional de decisão. “Cabe ao Norte decidir o Norte e a sua liderança, nos próximos quatro anos” – reafirma António Cunha.
“A minha proposta assenta no compromisso e na credibilidade de quem sabe fazer, identificando as seguintes metas:
- Um novo referencial estratégico – o Norte 2035: O próximo quadro comunitário (2028-2035) exige uma visão estratégica competente e experiente que não pode ser improvisada e que interprete o desenvolvimento da região como um todo, também na geração e distribuição de riqueza. A minha vasta experiência de planeamento nos cinco anos de presidência da CCDR-Norte e de liderança de grandes instituições de ensino superior e a rede alargada de contactos internacionais, nacionais, regionais e locais são a garantia de que o Norte terá uma voz forte e preparada na definição deste próximo ciclo de políticas nacionais e europeias;
- Integração de novas competências: O processo de desconcentração em curso nas CCDR requer experiência e capacidade técnica para garantir que os serviços às populações associados à integração dessas novas competências na CCDR-Norte não sofrem interrupções por “reorganizações” políticas ou curvas de aprendizagem;
- Execução plena do Norte 2030 e PRR: Estamos no momento-chave da execução. Ofereço a garantia de uma gestão eficiente e territorialmente equitativa, mantendo o ritmo de aprovações e de execução que os nossos territórios e instituições exigem;
- Proximidade e diálogo permanente: A CCDR-Norte continuará a ser uma casa de portas abertas e presente na região. Manterei o roteiro de proximidade, visitando cada uma das 86 câmaras municipais e ouvindo as juntas de freguesia. Só no terreno se identificam as causas que importam e as verdadeiras prioridades.”
O actual presidente justifica que votar na sua candidatura “é votar na competência demonstrada pelo conhecimento, proximidade e acção, integrando as vozes do litoral e do interior e dos diversos actores políticos, institucionais e partidários, num projecto comum profundamente nortenho”; e, acrescenta “não é votar contra nenhum partido; é votar a favor de uma instituição forte, autónoma e respeitada”. E, por isso, “coloca o Norte à Frente”.
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