Liberdade e diversidade sempre foram predicados associados ao jazz ao longo de toda a sua história de pouco mais de um século, especialmente a partir da segunda metade do século XX. Ao longo destas três décadas de Guimarães Jazz, agrada-nos perceber que tanto liberdade como diversidade continuam a estar presentes no espírito do festival.
Ao longo de nove dias, apresentamos 12 concertos, onde estiveram em palco 123 músicos. Cerca de uma centena são músicos portugueses, um indicador que é demonstrativo da vitalidade que o jazz atravessa em Portugal. Como escreve Gonçalo Falcão, na jazz.pt, este cenário seria impensável há 30 anos, especialmente numa cidade como Guimarães, localizada fora das grandes áreas metropolitanas.
O Guimarães Jazz continua a ser uma referência para os novos músicos. Alguns destes apresentaram-se este ano no palco do festival. Do lado do público, se há caras que reconhecemos desde há muitos anos, há também uma parte do público que se renova a cada edição.
Não deixaremos escapar esta ideia de divulgação do jazz, de renovação e transformação, no sentido de criar envolvimento através da música. Fazemo-lo através dos concertos, naturalmente, mas também das concorridas oficinas de jazz ou através das jam sessions, que continuam a colecionar momentos que ficarão para a história do festival e que se transformarão em memórias e mitos.
Continuaremos a trabalhar para que continue a ser assim e o nosso pensamento está já no que deverá ser a edição de 2023, que já tem data marcada, de 9 a 18 de novembro. Agradecemos ao público – aos de sempre e aos novos, e agradecemos também aos nossos parceiros desta aventura – a associação Convívio e o Município de Guimarães.
© A Oficina
