Jazz: acaba a 33ª edição do festival consagrado em Guimarães

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Há um intervalo entre o concerto final do Guimarães Jazz e os espectáculos de fim de tarde, do último dia do festival.

Um concerto – de uma parceria Sonoscopia/ Guimarães Jazz, apresentará um evento com composições que marcam o fenómeno jazzístico contemporâneo, “sem abdicar de uma abordagem experimental que constitui a matriz deste colectivo portuense”.

Sonoscopia. © Direitos Reservados

Luís Vicente lidera um trio que terá uma participação especial de Camilla Nebbia, uma saxofonista argentina emergente do jazz europeu contemporâneo, e dois nomes já conhecidos do palco do Guimarães Jazz, o contrabaixista Gonçalo Almeida e o baterista Pedro Melo Alves. Um espectáculo para ver no pequeno auditório do Centro Cultural Vila Flor, a partir das 16h00.

Duas horas mais tarde, no mesmo espaço, pelas 18h00, o palco iluminará o quinteto do pianista italiano Tommaso Perazzo, “um músico de enorme talento que se apresentou pela primeira vez no festival, com enorme impacto, no ano passado, ao lado do histórico contrabaixista Buster Williams”.

Tommaso Quintet. © Direitos Reservados

A acompanhar Perazzo estará um grupo de músicos emergentes do circuito jazzístico internacional, todos eles instrumentistas de elevadíssima competência musical: Marcello Cardillo, que também actuou no mesmo memorável concerto de Buster Williams, na bateria; a meteórica trompetista britânica Alexandra Ridout; o saxofonista Dylan Band, e, finalmente, o jovem Gavin Gray no contrabaixo. Quinteto este também responsável pelas oficinas de jazz e pelas jam sessions do festival – sendo o grupo de artistas residentes que nesta edição se deslocam propositadamente a convite do festival e se fixam em Guimarães para cumprir este propósito educativo de primordial relevância.

Dzijan Emin. © Direitos Reservados

Finalmente, o espectáculo de encerramento desta edição (21h30) destaca a parceria entre o Guimarães Jazz e a Orquestra de Guimarães, conduzida e liderada neste concerto pelo compositor macedónio Dzijan Emin, um músico ainda pouco conhecido mas com um percurso invulgar e extremamente original que irá previsivelmente surpreender o público com a sua fusão criativa de jazz e música tradicional dos Balcãs, uma das mais populares do repertório europeu de tradição folclórica, e que se apresentará acompanhado de oito músicos também da Macedónia. Um momento certamente luminoso que denunciará a evolução extremamente positiva desta orquestra local, provando assim a pertinência desta parceria assumida pelo festival.

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