- Enquanto parceiro do Município na organização do Guimarães Jazz, o Convívio mostra-se satisfeito com os resultados obtidos, com o que a associação faz pela divulgação e aprendizagem do jazz e pela projecção nacional e internacional do festival.
O Convívio sem o Guimarães Jazz… não seria a mesma coisa?
O Convívio já era Convívio 30 anos antes do Guimarães Jazz. Logicamente que é dos eventos mais carismáticos da associação mas tivemos e temos durante estes 62 anos de história vários eventos que marcaram a vida cultural e musical da cidade, como os ‘Jogos Florais’, os ‘Encontros da Primavera’, o ‘Festival de Cinema Amador’, para só falar dos mais antigos.
Que animação dá à sede e à associação este mês de Novembro?
Dá sempre muita animação, até porque temos muito público a vir de fora. Muitas vezes digo a amigos meus que eles não fazem ideia do nível a que o Convívio é conhecido no país e no estrangeiro, e que nestas duas semanas, temos a visita de várias pessoas que sempre aparecem nesta altura do festival.
Não se têm “ouvido” críticas ao festival por parte do Convívio. É sinal de que está tudo bem? A parceria funciona?
O Convívio não tem críticas a fazer sobre o festival, temos uma boa relação de parceria com a Câmara Municipal de Guimarães, A Oficina e o programador do festival.
Guimarães é uma cidade de jazz?
Guimarães é uma cidade de apreciadores de jazz, não é por acaso que chegamos a ser a terceira cidade do país a ter uma escola de jazz. No entanto acho que temos poucos eventos de jazz durante o resto do ano.
O Convívio é o local na cidade onde mais se sente o jazz?
O Convívio é a casa do jazz em Guimarães. Temos concertos de jazz no nosso café-concerto durante o ano, fazemos o festival ‘O Verão é Jazz’ e participamos no ‘International Jazz Day’, um evento que se realiza em várias cidades do mundo em que os concertos são transmitidos em stream.
Que balanço faz de 32 edições do festival?
Tenho a certeza que quando a Rosa Vaz da Costa, presidente da direcção da altura, pensou em fazer o primeiro Guimarães Jazz, nunca pensou que o festival tivesse o prestígio e a longevidade que actualmente tem. Penso que é um dos maiores marcos culturais da cidade.
“Todos os artistas, tanto nacionais como estrangeiros, falam no festival quando nos visitam.”
O que lhe falta para ter maior projecção nacional?
Acho que nós, vimaranenses, é que não temos a noção da projecção que o festival tem. Todos os artistas, tanto nacionais como estrangeiros, falam no festival quando nos visitam.
O que acrescentaria à programação e ao modo como o festival decorre?
O Guimarães Jazz tem uma programação muito boa e diferenciada de todos os festivais que conheço. Temos sempre os alunos da ESMAE a fazer parte, tanto a trabalhar com excelentes músicos como nas Jam Sessions que vão fazendo nestas duas semanas, como com parcerias como é o caso da última com o Projecto Centro de Estudos da Universidade de Aveiro.
O que espera da edição de 2023?
Espero que seja tão boa como foi a edição de 2022, que foi óptima a todos os níveis.
© 2023 Guimarães, agora!
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