Nos últimos cinco meses, baixou consecutivamente em 612 pessoas à média de 122 por mês. E em relação a Maio há menos 68 desempregados.
Os desempregados eram no final de Junho 5030. O mesmo é dizer que está no número mais baixo dos últimos dois anos e meio.
Homens e mulheres são cada vez menos no exército dos sem trabalho, um sinal de que a economia continua a absorver mão de obra, qualificada e menos qualificada.
Os homens também acompanham esta descida e são menos neste período de pandemia e pós pandemia. O mesmo acontece com as mulheres. Em ambos os casos, os números de Junho de 2022 são mesmo inferiores, a cada mês dos anos de 2020 e 2021.
Há agora, um equilíbrio entre os desempregados que o são há menos de um ano e os que prolongam a sua situação de sem trabalho para além de um ano.
Na situação face ao emprego, as estatísticas mostram que há apenas 333 que procuram o primeiro emprego e 4697 que procuram nova ocupação, o que significam um lastro maior de desemprego com mais longa duração.
No que toca à idade dos desempregados, as oscilações continuam a ser residuais, razão porque se mantém o perfil etário dos que não trabalham: 416 com menos de 25 anos; 676 com idade entre os 25-34 anos; 1672 com idade entre 35-54; e 2266 com mais de 55 anos.
Igual se regista na formação e habilitações literárias dos que não trabalham. A maioria (2925) continua nos graus entre o 1º e o 3º ciclo; com o ensino secundário há 1237 e 651 têm o ensino superior.
Os trabalhadores despedidos estão ligeiramente acima da centena (122), tal como os que se despedem que variam entre os 50 e 60; o número de rescisões por mútuo acordo tem baixado (19).
Os que acabam uma ocupação temporária (192) subiram nos últimos cinco meses.
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