Após um mês que nos pediu para assumir as rédeas da nossa vida, Março surge com o tema de fazer um balanço, retemperar forças e finalizar projetos.
Neste processo, pressupõe-se que consigamos alcançar uma visão mais alargada da nossa vida, ver para além de… “pois nem tudo o que parece é”! Que consigamos perceber que tudo, mas tudo mesmo acontece com um propósito, pois nada no universo é deixado ao acaso e nesta linha, saibamos alinharmo-nos na realização dos nossos sonhos e que nos associemos àqueles que nos inspiram a ser melhores pessoas.
Na verdade, com os desafios pessoais e coletivos que temos vivido, não há outro caminho de sermos a mudança que queremos ver no mundo e isto só é possível quando nos transcendemos da rotina automática em que vivemos.
Todos queremos ser felizes e todos temos um ideal do mundo perfeito, mas será que nos movemos em direção a esse ideal na nossa vida? Ou continuamos em piloto automático vítimas das circunstâncias, de medos, inseguranças, etc.
De que vale querer paz no mundo se não vivo em paz? De que vale fazer o melhor pelos outros e não fazer por mim? A única e verdadeira missão é para com nós mesmos.
Saibamos perdoar pois ninguém cresce com mágoas.
Saibamos desapegar, libertar e deixar ir o que já não interessa, acima de tudo uma forma de viver que já não nos acrescenta. Saibamos perdoar pois ninguém cresce com mágoas e na verdade atraímos tudo para aprender algo sobre nós mesmos.
Tenhamos consciência de que ninguém é uma ilha, cada um de nós é uma gota deste oceano infinito de que todos fazemos parte. A gratidão, a bondade, a compaixão levam-nos a lugares milagrosos onde tudo é possível, assim como à satisfação da alma que se engrandece em dar de si sem nada esperar em troca. Só desta forma, construímos um mundo melhor.
E, para finalizar, que em cada um de nós, no nosso coração, mora a nossa criança pura, espontânea, simples e bondosa que só quer viver! Que peça aos ventos a realização dos seus desejos e lance ao céu na esperança de os ver concretizados.
A esperança é a única chama que nunca morreu na história da humanidade e é a única chama que nunca morreu no coração dos homens. É ela que nos conduz!
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