O divórcio é uma etapa delicada, e um dos maiores desafios que os ex-cônjuges enfrentam é a partilha dos bens. Imagine um casal que construiu uma vida juntos, mas agora precisa dividir patrimónios materiais, como a casa onde viveram ou o negócio que fundaram juntos. Não se trata apenas de dividir bens, mas de evitar litígios desnecessários que possam prolongar o processo e agravar o desgaste emocional.
Para garantir uma divisão justa, é essencial entender como funciona o regime de bens do casamento e quais são os direitos de cada parte. Regimes como a comunhão de bens adquiridos ou a separação total podem afetar diretamente a partilha, especialmente em situações envolvendo heranças, empresas ou investimentos conjuntos.
No regime de comunhão de bens adquiridos, por exemplo, só os bens comprados após o casamento são partilháveis. Mas há exceções que geram conflitos, como bens herdados ou doados. Já na separação de bens, cada parte permanece proprietária do que adquiriu individualmente. Casos mais complexos, como a partilha de um negócio familiar ou um património elevado, demandam uma assessoria jurídica especializada. É aqui que a intervenção de escritórios como a QUOR Advogados, um promotor ativo de literacia jurídica, pode fazer a diferença ao educar e orientar ex-cônjuges sobre os seus direitos, protegendo interesses e agilizando soluções fora dos tribunais.
Os maiores pontos de discórdia costumam envolver bens de elevado valor, como casas, carros ou empresas. Nestes casos, muitas vezes surgem divergências sobre avaliação de valores ou sobre quem tem direito a cada ativo. Uma medida preventiva útil é fazer um inventário atualizado de todos os bens e reunir documentação de compras ou investimentos feitos durante o casamento. Além disso, guardar comprovativos financeiros, como extratos bancários e contratos, pode facilitar a prova de propriedade e evitar litígios prolongados. Se a comunicação entre as partes não for possível, a mediação ou negociações extrajudiciais podem ser caminhos eficazes para evitar processos longos.
É igualmente relevante conhecer a possibilidade de acordos pré-nupciais ou pós-nupciais, que definem previamente como será feita a partilha em caso de divórcio. Embora não sejam comuns em Portugal, ganham popularidade, especialmente entre casais com patrimónios mais complexos. Esses acordos oferecem segurança e transparência, evitando conflitos futuros.
Em suma, garantir uma partilha justa não é apenas uma questão de dividir bens, mas de preservar o património emocional e financeiro de cada um. Conhecer os seus direitos e agir preventivamente pode fazer toda a diferença. Prepare-se, organize documentos e conte com o conhecimento promovido por iniciativas de literacia jurídica para agir com segurança. Para situações mais complexas, conte com o apoio de profissionais experientes. Afinal, a tranquilidade na resolução deste processo também é um bem valioso.
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